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Alckmin questiona o 'novo' e defende a experiência para a eleição de 2018

FERNANDA WENZEL PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, questionou nesta sexta-feira (11) o que seria o "novo" na eleição, em referência a candidatos que se dizem descolados da política tradicional, e defendeu a importâ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.08.2017, 18:30:09 Editado em 11.08.2017, 18:30:09
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FERNANDA WENZEL

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PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, questionou nesta sexta-feira (11) o que seria o "novo" na eleição, em referência a candidatos que se dizem descolados da política tradicional, e defendeu a importância da experiência para as eleições de 2018.

"O que é o novo? O novo é em relação à idade? Ter 30, 50, 70? É não ter sido candidato, já ter sido candidato? Eu acho que o novo é defender o interesse coletivo. O Brasil foi dominado pelas corporações, no setor público e no privado também", disse o governador paulista durante palestra em Porto Alegre para políticos e empresários.

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"Eu avalio que a eleição de 2018 vai ser a eleição da experiência. Experiência inclusive do povo brasileiro, com o sofrimento ocasionado pelos 13 milhões de desempregados, fruto de um populismo destrutivo e de inexperiência arrogante", afirmou o governador paulista na saída do evento.

O prefeito de São Paulo, João Doria, é um dos principais representantes do "novo" na política. Eleito com apoio de Alckmin em 2016, disse durante a campanha municipal que era um gestor, não um político.

Os dois aliados são os principais nomes do PSDB na disputa pela candidatura à Presidência, em 2018.

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Apesar de dizer diversas vezes que não trairia o padrinho político, Doria vem sendo cortejado por outros partidos, como o PMDB e o DEM.

A última pesquisa do Datafolha, divulgada no dia 26 de junho, mostra Alckmin com 8% das intenções de voto, em um cenário que inclui Lula, Jair Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes. Na mesma simulação, Doria aparece com 10%.

Perguntado sobre a importância destes números na escolha do candidato do partido, Alckmin afirmou que a pesquisa retrata o que ocorreu na última eleição, e que a campanha de 2018 só começa "quando muda o horário da novela", em uma referência ao início da propaganda eleitoral.

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REFORMAS

O tucano reiterou ainda o apoio à reforma da Previdência, mas defendeu um regime único para os trabalhadores do setor público e da iniciativa privada: "Um regime só de Previdência, onde o teto seja o teto do INSS, e acima disso seja Previdência complementar."

Em relação à reforma política, Alckmin disse que é preciso reduzir os custos com os programas de televisão, que na sua opinião deveriam contar apenas com gravações em estúdio: "Cena de estúdio, menos marquetagem, campanha mais verdadeira. Hoje você disputa com o marqueteiro do adversário."

O governador de São Paulo esteve em Porto Alegre a convite da revista Voto para participar do evento Brasil de Ideias. Ele falou para um público de 130 convidados.

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