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Fachin nega incluir presidente em inquérito do 'quadrilhão' do PMDB

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quinta (10) a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito que apura se deputados do PMDB participaram do esquema d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.08.2017, 18:10:09 Editado em 10.08.2017, 18:10:09
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quinta (10) a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito que apura se deputados do PMDB participaram do esquema de corrupção na Petrobras, que ficou conhecido como "quadrilhão".

O ministro atendeu a uma solicitação da defesa do presidente e negou pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

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Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a Fachin para deslocar a apuração sobre Temer por suspeita de envolvimento em organização criminosa do inquérito da JBS, aberto em maio, para aquele que investiga políticos do PMDB da Câmara, mais antigo.

De acordo com Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, criminalista que defende Temer, a PGR está "inovando" e usando um "artifício" para investigar o presidente em outro procedimento sem que haja fatos novos que justifiquem a medida.

O embate entre Temer e o procurador-geral teve início em maio deste ano, por causa da delação premiada dos executivos da JBS.

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O empresário Joesley Batista gravou o presidente no Palácio do Jaburu, áudio que fez parte da colaboração feita com procuradores.

Após as revelações, Janot abriu investigações sobre Temer e o denunciou pelo crime de corrupção passiva -rejeitada pela Câmara dos Deputados.

Em entrevista à Folha de S.Paulo Janot afirmou que estão em curso duas investigações, por obstrução de Justiça e organização criminosa.

"Eu continuo minha investigação dizendo que enquanto houver bambu, lá vai flecha. Meu mandato vai até 17 de setembro. Até lá não vou deixar de praticar ato de ofício porque isso se chama prevaricação", disse Janot na entrevista.

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