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Voto distrital misto deve ser transição para parlamentarismo, defende PSDB

ANGELA BOLDRINI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O PSDB defende que a reforma política que tramita no Congresso aprove o sistema de voto distrital misto como transição para o parlamentarismo, afirmou o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.08.2017, 15:20:03 Editado em 09.08.2017, 15:20:03
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ANGELA BOLDRINI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O PSDB defende que a reforma política que tramita no Congresso aprove o sistema de voto distrital misto como transição para o parlamentarismo, afirmou o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), nesta quarta (9).

"As nossas posições agora são a da cláusula de barreira, do fim da coligação proporcional já para 2018, a questão do voto distrital misto e que nós vamos levar o distrital misto para chegarmos ao parlamentarismo", disse após reunião da executiva nacional da legenda em Brasília.

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Tasso afirmou que não acredita ser necessário um plebiscito para a implantação do parlamentarismo no futuro -em 1993, a ideia foi rejeitada pela população- mas disse que há setores do PSDB que querem uma consulta popular.

Ele disse que o parlamentarismo não será "solução para esta crise, mas a saída mais clara para que nós não continuemos a ter a cada dois anos uma crise". "De verdade, nós estamos vivendo um sistema parlamentarista", completou, após o encontro que durou cerca de três horas e meia.

O senador afirmou que o partido não tem posição com relação à forma de financiamento que deve ser aprovada -a proposta que tem mais força é a criação de um fundo público com R$ 3,5 bilhões para financiar as campanhas, mas há políticos que defendem a volta das doações empresariais, proibidas desde 2015 pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Para este caso, defendeu a realização de plebiscito.

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Tasso minimizou a divisão interna do partido e afirmou que não se arrepende de ter defendido o desembarque do governo de Michel Temer. O partido mantém quatro ministros na gestão do peemedebista, mas deu 21 votos pela abertura da denúncia contra ele no plenário da Câmara. "O partido está unido, mas o partido não tem dono, aqui as coisas são decididas democraticamente e nas discussões aparecem sempre opiniões divergentes."

Mais cedo, o senador Aécio Neves, presidente licenciado da legenda, havia afirmado que a questão do desembarque ou não do governo Temer está "superada".

Ambos comentaram o vídeo de campanha lançado pelo partido com uma autocrítica da sigla, mas evitaram listar quais seriam os erros cometidos pelo PSDB.

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"Todos os partidos políticos estão no momento certo de fazer um mea culpa, é tapar o sol com a peneira dizer que não existe uma grande insatisfação da população brasileira com a classe política", afirmou Tasso. "Acho que é uma tentativa de uma reconexão do PSDB com a sociedade", disse Aécio, que deixou a reunião logo após seu início.

CONVENÇÕES

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Os presidentes interino e licenciado do partido também reafirmaram que o partido fará suas convenções municipais, estaduais e nacional até o final do ano, e Aécio Neves defendeu que a escolha do pré-candidato tucano à presidência seja feita até dezembro.

"Em havendo mais de um nome colocado com apoio expressivo de setores do partido, estaríamos organizando entre fevereiro e março do ano que vem as prévias para aí sim definir de forma objetiva e definitiva qual o nome que o PSDB lançará à Presidência da República", afirmou.

As datas, porém, não foram divulgadas.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que cumpre agenda em Brasília nesta quarta (9) e é um dos nomes cotados para disputar a presidência em 2018 pela sigla, não participou do encontro das lideranças tucanas.

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