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Procuradoria volta a pedir prisão de Aécio Neves

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A PGR (Procuradoria-Geral da República) voltou a pedir nesta segunda-feira (31) a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o afastamento dele do cargo. Em 30 de junho, último dia antes do recesso do judiciário,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.07.2017, 18:45:08 Editado em 31.07.2017, 18:45:08
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A PGR (Procuradoria-Geral da República) voltou a pedir nesta segunda-feira (31) a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o afastamento dele do cargo.

Em 30 de junho, último dia antes do recesso do judiciário, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), devolveu o mandato ao tucano e negou pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Agora, a PGR recorreu.

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Na ocasião, a decisão do ministro foi monocrática (individual).

O recurso da PGR deve ser analisado pela Primeira Turma do tribunal, da qual também fazem parte os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Em junho, por 3 votos a 2, os ministros determinaram que a irmã e o primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves e Frederico Pacheco, ficassem em prisão domiciliar.

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Esta é a terceira vez que a PGR pede a prisão de Aécio. Em maio, o ministro Edson Fachin negou o pedido. Depois, o caso mudou de relator.

Marco Aurélio se baseou em três argumentos para tomar sua decisão: o princípio da separação dos Poderes; o artigo da Constituição que determina que parlamentar só pode ser preso em caso de flagrante; e que medidas cautelares contra parlamentares só podem ser aplicadas pelo Congresso.

Com isso, o ministro retirou as medidas que haviam sido impostas ao tucano na deflagração da Operação Patmos, tais como restrição de contatar investigados ou proibição de deixar o país, assim como a retenção de seu passaporte.

Aécio já foi denunciado pela PGR. Ele é acusado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de justiça. De acordo com o procurador-geral, o senador pediu R$ 2 milhões à JBS e atuou para atrapalhar as investigações da Lava Jato por meio de articulações políticas.

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