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Governo tem novo embate com Maia sobre quorum de votação de denúncia

BRUNO BOGHOSSIAN E ANGELA BOLDRINI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Michel Temer trava um novo embate com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na tentativa de acelerar a votação da denúncia contra o presidente. Líderes da base aliada de Te

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.07.2017, 22:10:08 Editado em 12.07.2017, 22:10:08
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BRUNO BOGHOSSIAN E ANGELA BOLDRINI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Michel Temer trava um novo embate com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na tentativa de acelerar a votação da denúncia contra o presidente.

Líderes da base aliada de Temer querem que o caso seja votado em plenário na sexta-feira (14) com um número relativamente baixo de parlamentares presentes, para evitar que os opositores do presidente consigam atingir os 342 votos necessários para que a denúncia contra o peemedebista seja aprovada.

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Maia, entretanto, tem dito aos deputados que só abrirá a votação quando houver pelo menos 342 deputados em plenário —quorum considerado excessivamente alto pelo Palácio do Planalto.

Em reunião na noite desta quarta (12), os líderes da base decidiram negociar com Maia a possibilidade de abrir a votação com 257 deputados em plenário (metade do total de parlamentares da casa). O presidente da Câmara, entretanto, dava sinais de que não aceitaria esse número.

Os líderes governistas acreditam que não será possível levar 342 parlamentares da base governista à Câmara numa sexta-feira, dia em que o plenário fica tradicionalmente esvaziado.

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Os aliados de Temer precisam marcar presença em massa na casa porque a oposição tende a não marcar presença no plenário até que o quorum mínimo seja atingido, o que contribuiria para inviabilizar a abertura da votação da denúncia.

Caso a votação não ocorra nesta sexta (14), o governo acredita que será impossível encerrar esse processo antes do início do recesso parlamentar, na terça (18). Com isso, a discussão sobre a denúncia contra Temer tenderia a ficar para agosto —o que prolongaria o desgaste do presidente diante da crise.

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