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ATUALIZADA - Cronograma de denúncia frustra Planalto

DANIEL CARVALHO, BRUNO BOGHOSSIAN E GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O cronograma estabelecido pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para analisar a denúncia contra Michel Temer frustrou o Planalto. O governo queria liquidar a discussão n

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2017, 20:55:08 Editado em 05.07.2017, 20:55:08
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DANIEL CARVALHO, BRUNO BOGHOSSIAN E GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O cronograma estabelecido pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para analisar a denúncia contra Michel Temer frustrou o Planalto.

O governo queria liquidar a discussão na Câmara já na quinta (13) por avaliar que quanto mais o tempo passa mais se dilui o apoio a Temer.

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O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), entretanto, anunciou que as discussões sobre o caso podem se estender, e a votação pode acontecer só em agosto.

Com a entrega da defesa escrita pelos advogados de Temer, começa a contar prazo de cinco sessões para que o parecer a ser apresentado pelo relator, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), seja votado. Pacheco, porém, decidiu que todos os membros titulares e suplentes da comissão, além de outros deputados e líderes partidários poderão discursar.

Se cada deputado utilizar seu tempo máximo, serão mais de 40 horas de debates, o que pode fazer com que a tramitação se estenda.

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Aliados de Temer tentarão fazer com que a denúncia seja votada até 17 de julho, antes do recesso. Para isso, parte abrirá mão de suas falas na CCJ. Apenas alguns parlamentares falarão para rebater a oposição. "A obsessão da oposição em prolongar a crise na esperança de fazer sangrar o governo está beirando os limites da insanidade", disse Carlos Marun (PMDB-MS).

A avaliação de aliados de Temer é a de que cancelar o recesso criaria um desgaste com a base, mas o efeito pode ser pior caso a pausa aconteça. Isso porque os deputados podem ser influenciados por suas bases eleitorais.

Além disso, em agosto será mais difícil justificar ausências na votação, que beneficiam Temer, já que é a oposição que tem de reunir 342 votos para que a denúncia seja avalizada.

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Zveiter deve entregar seu parecer na segunda (10). Após a leitura do relatório e do voto, a defesa de Temer terá direito a manifestação.

Na fase seguinte, os 66 titulares e os 66 suplentes da CCJ terão até 15 minutos para falar. Depois, 20 deputados de cada lado, que não integrem a comissão, poderão discursar por até 10 minutos cada.

Então acontece a votação nominal no painel eletrônico. Além disso, Pacheco decidirá até esta quinta (6) se permitirá que o autor da denúncia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e testemunhas sejam convidadas a se manifestar.

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