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ias pós-JBS, Temer admite crise política

FABIANO MAISONNAVE, ENVIADO ESPECIAL OSLO, NORUEGA (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer reconheceu nesta quinta-feira (22) que o país vive uma crise política. Em Oslo, capital da Noruega, ele afirmou que está tomando providências para defender os aspe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2017, 20:45:09 Editado em 22.06.2017, 20:45:09
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FABIANO MAISONNAVE, ENVIADO ESPECIAL

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OSLO, NORUEGA (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer reconheceu nesta quinta-feira (22) que o país vive uma crise política. Em Oslo, capital da Noruega, ele afirmou que está tomando providências para defender os aspectos institucionais da Presidência.

O peemedebista também disse que vai recorrer da decisão em 1ª instância da Justiça Federal que rejeitou a queixa-crime por supostas calúnia, difamação e injúria contra um dos donos da empresa de carnes JBS, Joesley Batista.

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"Reconheço que há uma crise política evidente. Estou tomando providências as mais variadas para defender os aspectos primeiro institucionais da Presidência", disse. "Mas o depois não é secundário, é no mesmo nível: os aspectos morais. O cidadão [Joesley Batista] que faz lá as acusações que faz, eu estou propondo as ações competentes e vou pelo Judiciário", completou.

Temer entrou na Justiça para buscar uma condenação criminal de Joesley após entrevista que o empresário concedeu à revista "Época" no último final de semana, na qual o acusa de "comandar uma quadrilha".

Questionado sobre a derrota em 1ª instância, disse: "O que o juiz disse é que, se você ofender alguém, isso é liberdade de expressão. Se for assim, meu caro, eu não vou fazer isso com ninguém." "Se eu quisesse fazer o que ele acabou dizendo, poderia dizer as maiores barbaridades das pessoas da família de alguém e isso é liberdade de expressão, não tem de fazer nada", afirmou.

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No início da entrevista, Temer não poupou elogios à recepção dada pelo presidente russo, Vladimir Putin.

"A viagem à Rússia foi um sucesso absoluto. Primeiro, pelos acordos que nós assinamos. Em segundo lugar, pelo tratamento que me foi dispensado. O presidente Putin teve a delicadeza de ir ao Bolshoi, sabedor de que eu iria ao Bolshoi. Lá, o cerimonial me indicou uma coisa curiosa. Ele indicou o lugar que ele, presidente, ocupa. Veja o tamanho da delicadeza."

"O presidente ficou 4h20 comigo, 1h30 na individual. Tratamos dos mais variados assuntos", afirmou. "Depois, ofereceu um almoço que foi uma coisa finíssima. Realmente, elegantíssima".

Temer disse ainda que recebeu de presente de Putin cartas de dom Pedro 2° enviadas ao czar. "Comprou [nos EUA] e mandou as quatro cartas, que estou levando para o Brasil." Depois, conta, fez um tour pelas salas do Kremlin, a sede do governo russo.

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