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Moreira diz que postura 'contraditória' do PSDB levou à derrota no Senado

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmou que a postura "contraditória" do PSDB foi determinante para a "desagradável" derrota do governo na votaçã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.06.2017, 17:30:07 Editado em 20.06.2017, 17:30:10
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MARINA DIAS

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmou que a postura "contraditória" do PSDB foi determinante para a "desagradável" derrota do governo na votação da reforma trabalhista, nesta terça-feira (20) no Senado.

Segundo Moreira, o voto do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) foi uma surpresa para o Palácio do Planalto, visto que o discurso dos tucanos tem sido de comprometimento com as reformas, apesar das dúvidas quanto à permanência do partido na base do governo Temer.

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"Com relação a essa votação de hoje [quarta], evidentemente foi uma coisa desagradável", disse Moreira à reportagem. Além do senador tucano, o ministro se disse surpreso com o voto de seu correligionário Hélio José (PMDB-DF) que, segundo ele, decidiu se alinhar ao ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), publicamente contrário às mudanças nas leis trabalhistas.

"O voto do senador Hélio José foi uma surpresa, assim como a posição do PSDB [Eduardo Amorim], que diz ter dúvidas em relação ao governo, mas que está absolutamente fechado e compromissado com as reformas. Não foi esse o comportamento político que vimos hoje", completou Moreira.

Apesar do contratempo, o ministro diz que o governo está "empenhado" na aprovação da reforma trabalhista para, em seguida, criar condições para que o Congresso dê aval à reforma da Previdência.

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"Isso [derrota no Senado] foi uma pedra que foi retirada. Temos absoluta certeza de que vamos aprovar no plenário", declarou.

Nesta terça, o governo sofreu sua primeira derrota na reforma trabalhista, quando o relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi rejeitado por 10 votos a 9 na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) no Senado.

A ausência do senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e os votos contrários de Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE), ambos de partidos da base do governo, foram decisivos para a derrota do Planalto.

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Antes do início da sessão, o governo contava com a aprovação do texto por 11 votos a 8, pelo menos.

Mesmo com o revés, o resultado da votação não interrompe a tramitação da proposta do governo. Isso porque o posicionamento do colegiado é um parecer, apenas, e a decisão final caberá ao plenário do Senado.

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