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Loures pede novamente transferência da carceragem da PF

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Enviado e depois retirado do complexo penitenciário da Papuda em menos de dez dias, Rodrigo Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente Michel Temer, solicitou novamente ao ministro do STF Edson Fachin autorizaçã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.06.2017, 13:15:08 Editado em 17.06.2017, 13:15:10
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Enviado e depois retirado do complexo penitenciário da Papuda em menos de dez dias, Rodrigo Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente Michel Temer, solicitou novamente ao ministro do STF Edson Fachin autorização para sair da carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Loures agora sugere uma cela do 19º Batalhão da Polícia Militar do DF ou mesmo o retorno à Papuda para continuar cumprindo a prisão provisória.

Antes de decidir sobre o pedido, Fachin solicitou à PF nesta sexta-feira (16) para que, num prazo de três dias, informe sobre as condições da sala da carceragem em que Loures está preso.

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O vaivém de Loures começou logo depois de ter sido preso no dia 3 de junho por ordem do ministro Fachin e a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). Ele foi flagrado em São Paulo recebendo R$ 500 mil, em uma mala, da empresa de carnes JBS. Loures argumentou que a carceragem da PF não tinha condições mínimas para abrigar um preso, como banho de sol diário e banheiro no interior da cela. A seu pedido, foi transferido por ordem de Fachin para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.

Loures chegou à Papuda no dia 7. Apenas cinco dias depois, a sua defesa afirmou que o ex-deputado sofria "sérias ameaças à sua vida" e pediu a saída da penitenciária. Alegou que publicações na mídia "especulavam" sobre uma decisão de fechar acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Patmos, que investiga a ligação entre Loures e o presidente Temer. Afirmou ainda que o pai de Loures recebeu, no dia 8, um telefonema de "um conhecido da família" que teria dito que o ex-deputado corria risco de vida caso não concordasse em assinar uma delação. Não foi esclarecida a identidade dessa pessoa nem se o pai de Loures apresentou alguma prova do suposto diálogo.

Fachin mandou o Ministério Público apurar as alegações e concordou em determinar o retorno de Loures para a carceragem da PF em Brasília. Loures retornou à superintendência, na Asa Sul de Brasília, no dia último 14. No mesmo dia, a defesa fez novo pedido, agora solicitando transferência para "o 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal" ou mesmo o retorno ao CDP, agora "por sua conta e risco, com recomendações à administração para que tome as medidas necessárias para assegurar sua segurança".

A defesa de Loures alega que a carceragem da PF "se trata de uma cela de isolamento e não existem condições mínimas de saúde, como banho de sol e higiene pessoal, uma vez que não possui sequer banheiro, direitos mínimos do custodiado". Fachin pediu informações à PF antes de decidir sobre o novo pedido.

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