ARTUR RODRIGUES, EDUARDO GERAQUE E EDOARDO GHIROTTO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Por volta das 15h50, a manifestação de grupos de esquerda na avenida Paulista se restringia apenas à frente do Masp.
Com chuva, muitos se escondiam sob o vão-livre do museu. Boa parte do público vestia camisetas de sindicatos e entidades ligadas a essas entidades.
Apesar disso, a Fiesp e o Shopping Cidade de São Paulo montaram grades em frente aos prédios como forma de proteção a eventuais atos de vandalismo.
Com a desistência dos grupos anti Dilma, apenas as centrais sindicais de esquerda, como a CUT e movimentos sociais como o MTST, marcam presença perto na Paulista.
CUT, Força Sindical e Conlutas levaram carros de som ao local.
Há também uma faixa com os dizeres "tchau, querido", em referência às placas que deputados levaram ao Congresso no dia em que foi votada a abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Cerca de 50 pessoas ensaiam gritos pedindo "diretas já" e contra as reformas trabalhista e da Previdência. "Pode ser Pedro, pode ser João, nos meus direitos ninguém mexe, não", cantam.
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