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Aécio Neves deixa plenário do Senado sem comentar o assunto

TALITA FERNANDES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos acusados pela JBS, deixou o plenário do Senado pela lateral, sem comentar as acusações de que foi gravado pedindo R$ 2 milhões à JBS e a quantia foi entregue a um primo d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2017, 22:10:08 Editado em 18.05.2017, 00:10:12
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TALITA FERNANDES

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos acusados pela JBS, deixou o plenário do Senado pela lateral, sem comentar as acusações de que foi gravado pedindo R$ 2 milhões à JBS e a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF.

Questionada, a assessoria não comentou o caso. Procurado, Aécio não se manifestou.

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A notícia revelada pelo jornal "O Globo" e confirmada pela Folha de S.Paulo esvaziou o plenário do Senado, que acabara de votar o projeto de socorro aos Estados.

Em meio à discussão do texto que pode por fim ao foro privilegiado, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) leu em plenário a matéria. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), teve que interromper por mais de uma vez as manifestações dos senadores em reação à denúncia.

"Primeiro, eu quero deixar bem claro que nós estamos numa discussão da PEC 10, que é do foro privilegiado. Não cabia, mas eu não quis cassar a palavra do senador Lindbergh, que estava dando um aviso como alguém que está discutindo. Nós estamos no processo de discussão de uma matéria", disse.

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O líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL) estava em uma conversa no cafezinho do Senado e não quis comentar o caso.

Eunício deixou a presidência da sessão afirmando que não caberia a ele "comentar a matéria"

Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tentou minimizar o assunto dizendo que, por enquanto, é apenas "uma denúncia" e que qualquer comentário ainda seria "prematuro".

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"Considero que é uma denúncia, de tantas que estão sendo publicadas. De delações, as dezenas que estão sendo publicadas. Algumas delas, a maioria das delações, o PT está descredenciando", disse.

Questionado pela reportagem sobre ter invalidado no passado as gravações de Sérgio Machado em que ele aparece falando em "estancar a sangria", Jucá desconversou.

"Eu não invalidei, eu disse que o que eu falei foi pinçado e dado outro tipo de interpretação e eu pedi para ser investigado. No momento em que vazaram criminosamente parte dos áudios eu pedi para ser investigado e estou cobrando isso", disse.

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