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Alegar perseguição é manobra na política, diz coordenador da Lava Jato

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, afirmou nesta terça-feira (16) que alegar "perseguição política" durante processos é uma manobra no mundo político para tirar o réu do foco

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.05.2017, 22:50:08 Editado em 16.05.2017, 22:50:10
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, afirmou nesta terça-feira (16) que alegar "perseguição política" durante processos é uma manobra no mundo político para tirar o réu do foco.

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Sem mencionar o ex-presidente Lula, que usou mesmo argumento em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, ele disse que o objetivo é deslegitimar a operação junto à população.

"No mundo político, quando as provas são fortes, as investigações são cuidadosas, a pessoa pega [o discurso de] perseguição política. São as manobras que ele tem para tirar ele próprio do foco. 'Não sou eu. É uma perseguição política. Não sou eu. É uma série de abusos que estão sendo cometidos'", disse Deltan em entrevista ao jornalista e ex-deputado Fernando Gabeira no Teatro Leblon para o lançamento de seu livro "A luta contra a corrupção".

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"Por que começa a discussão sobre supostos abusos? Porque sabem que a única proteção que a Lava Jato tem são vocês. E que a hora em que vocês colocarem o pé atrás em relação a operação, eles conseguem fazer uma rachadura nesse escudo que são vocês, e passam por cime da operação. Essa narrativa acaba pegando. É a estratégia do [ministro da Propaganda nazista, Joseph] Goebbels. Uma mentira repetida mil vezes começa a parecer verdade", afirmou ele a uma plateia de cerca de 300 pessoas que lotaram o teatro.

O ingresso foi a compra do livro.

Dallagnol não quis comentar o único erro apontado por Gabeira na operação, a apresentação de PowerPoint em que apontava Lula como o centro da corrupção investigada.

"Vou me reservar ao direito de ficar calado", disse, para risos da plateia.

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