SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou nesta terça-feira (16), em entrevista à agência de notícias Bloomberg, que concorreria à Presidência da República se fosse escolhido pelas prévias do PSDB para disputar o cargo.
Em entrevista à agência, o tucano defendeu que a escolha do candidato do PSDB ao Planalto seja feita por meio de um processo interno da sigla e, questionado se aceitaria a indicação do partido, respondeu: "Respeitando a democracia, por que não?".
Com pouco mais de quatro meses à frente da Prefeitura de São Paulo, Doria desponta como um dos principais nomes do partido para concorrer ao Planalto.
A prominência de seu nome como opção do partido se choca com as aspirações do governador Geraldo Alckmin, seu padrinho político, que se apresenta como pré-candidato.
A assessoria do prefeito informou que Doria deu a declaração quando "defendia que a candidatura fosse feita por meia de prévias". "Fez uma defesa enfática do nome do Geraldo."
E, quando questionado o que aconteceria "se o resultado das prévias escolher seu nome", respondeu: "Se for pela democracia, por que não?"
Doria e Alckmin estão em Nova York para uma rodada de conversas com investidores. Doria também receberá nesta noite o prêmio "Person of the Year", da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
'FINANCIAL TIMES'
O jornal "Financial Times" também publicou reportagem sobre Doria nesta terça. Nela, o prefeito afirma sobre eventual candidatura à Presidência: "Digamos que só o tempo pode decidir isso".
"Fui eleito prefeito de São Paulo e tenho que me concentrar nisso", afirmou o tucano ao jornal.
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