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Manifestantes se dispersam após chegada de Lula ao prédio da Justiça

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER E PAULO GAMA CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Após a entrada de Lula no prédio da Justiça Federal em Curitiba, manifestantes que apoiavam o ex-presidente se dispersaram. A ideia era que Lula chegasse "embalado pelos braços do povo",

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.05.2017, 15:50:03 Editado em 10.05.2017, 15:50:05
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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER E PAULO GAMA

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Após a entrada de Lula no prédio da Justiça Federal em Curitiba, manifestantes que apoiavam o ex-presidente se dispersaram.

A ideia era que Lula chegasse "embalado pelos braços do povo", diziam os petistas.

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Esmagado é um termo mais apropriado para descrever a caminhada de menos de 50 metros que o ex-presidente fez do Corolla preto blindado até a barreira policial que separava público do prédio da Justiça Federal em Curitiba.

Lá dentro, o juiz Sergio Moro aguardava o primeiro encontro dos dois. Fora, dezenas de simpatizantes esperavam Lula para "um abraço", segundo o líder do MST, João Pedro Stédile.

O ex-presidente saiu de um escritório de advocacia até as imediações do fórum, num trajeto que o tomou oito minutos. Com Stédile e o senador Lindbergh Farias, um cordão humano o recepcionou, mas não foi forte o bastante para controlar a massa.

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Outros aliados estavam presentes: a senadora Gleise Hoffman e o dirigente do Instituto Lula Paulo Okamotto.

"Não vou falar" foram as primeiras palavras que saíram de sua boca. As últimas, em tom de lamento: "Estou com pouco tempo", ao encontrar Lindbergh e Gleisi.

Deu risada em alguns momentos, como ao quase cair no meio da confusão. Tremulou uma bandeira do Brasil entregue por um apoiador.

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Na fileira de trás, um manifestante reclamava do empurra-empurra ("amor demais machuca!"). Outra perdeu o óculos: "Como vou vê-lo agora?".

Questionado pela reportagem sobre sua expectativa para o julgamento, Lula só balançou a cabeça negativamente. Passou pela cerca, para um ponto onde a PM não deixava ninguém passar, e embarcou em outro carro. Antes, deu tchauzinho para o público.

Nem todos no metro quadrado eram admiradores. Num condomínio a poucos metros do fórum, moradores gritavam "Lula ladrão!" para a manifestação.

Em coro, a resposta: "Lula ladrão, roubou meu coração!". Também revidaram com gritos de "ah, mas que piada, bate panela mas quem lava é a empregada!".

"Cada um de nós pode anotar na sua cadernetinha: eu estive no 10 de maio de 2017 no Paraná", diz Stédile, cravando como histórica a data.

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