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Ex-assessor de Pezão chora, confessa e pede prisão domiciliar em audiência

ITALO NOGUEIRA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O ex-assessor da Secretaria de Obras do Rio Wagner Jordão Garcia confessou nesta quinta-feira (4) que recolheu propina a pedido de Hudson Braga, ex-secretário. Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, responsá

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.05.2017, 13:55:10 Editado em 04.05.2017, 18:15:45
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ITALO NOGUEIRA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O ex-assessor da Secretaria de Obras do Rio Wagner Jordão Garcia confessou nesta quinta-feira (4) que recolheu propina a pedido de Hudson Braga, ex-secretário. Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio, ele chorou, pediu "perdão ao povo do Rio" e solicitou prisão domiciliar.

"Acordo todo dia com quatro baratas. Quero pedir perdão ao povo do Rio. Sei que eu errei. Mas isso está me torturando", disse Garcia, em prantos. Bretas não decidiu sobre o pedido do ex-assessor.

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Garcia e Braga foram presos na Operação Calicute, deflagrada em novembro e que prendeu também o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

O ex-assessor é apontado pelo Ministério Público Federal como o responsável por recolher a chamada "taxa de oxigênio", propina de 1% cobrada por Braga, de acordo com a acusação.

Garcia afirmou que foi nomeado para a Secretaria de Obras pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) quando este era titular da pasta. Contudo, passou a atuar diretamente com Braga.

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Ele afirma que recebia envelopes fechados sem ter ciência do conteúdo. Braga lhe dizia, segundo a versão, que se tratava de "projetos". O ex-assessor diz que tomou conhecimento da propina em junho de 2011, quando recebeu por e-mail uma espécie de prestação de contas da empreiteira Oriente de pagamento da "taxa de oxigênio".

"A partir dali, tentei me desvencilhar", afirmou.

Em depoimento na terça-feira (2), Braga reconheceu que cobrava a "taxa de oxigênio", mas disse que ela tinha como finalidade "melhorar o salário de servidores". Segundo o ex-secretário, o dinheiro era dividido entre presidente de autarquias, superintendentes, subsecretários e assessores especiais.

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