LETÍCIA CASADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quarta (3) habeas corpus ao petista Antonio Palocci, preso desde setembro pela Operação Lava Jato.
Se a defesa recorrer, o pedido será analisado pela Segunda Turma do STF, na qual o relator tem sido voto vencido.
Na última semana, o colegiado acatou pedidos de liberdade provisória de três presos da Lava Jato: do petista José Dirceu, do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PP João Carlos Genu.
Em abril, Fachin já havia negado outro pedido de habeas corpus a Palocci.
A nova petição foi feita na semana passada, depois das decisões sobre Bumlai e Genu.
O advogado José Roberto Batochio, que defende o Palocci, disse à reportagem que o Supremo precisa dar prioridade à situação de seu cliente, que é réu preso.
Batochio sempre negou que seu cliente estivesse interessado em fazer delação premiada.
A reportagem apurou que o petista chegou a se reunir com investigadores da Lava Jato para tratar do assunto.
Mas, apesar de ter abordado escritórios de advocacia especializados em colaboração, ele não chegou a constituir novos defensores.
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