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'Renan pode muito, mas não pode tudo', diz vice-presidente do Senado

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez nesta terça-feira (2) críticas ao líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), e afirmou que o Senado tem que funcionar "mesmo com a indisposição" do peemed

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.05.2017, 17:20:07 Editado em 02.05.2017, 17:20:10
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MARINA DIAS

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez nesta terça-feira (2) críticas ao líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), e afirmou que o Senado tem que funcionar "mesmo com a indisposição" do peemedebista em relação às principais bandeiras do governo, as reformas trabalhista e previdenciária.

Em embate público com a gestão do presidente Michel Temer, Renan tem trabalhado para atrasar a tramitação das medidas no Congresso, inclusive atuando como porta-voz de sindicalistas contrários à reforma trabalhista, que chegou ao Senado esta semana após aprovação na Câmara dos Deputados.

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"Renan pode muito, mas não pode tudo. Vamos fazer com que o Senado funcione mesmo com a indisposição que o senador Renan tem tido em relação às matérias em discussão", disse Cunha Lima, que comanda o Senado nesta terça-feira na ausência do presidente de Casa, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), afastado por motivos médicos.

Durante reunião de líderes do Senado nesta terça -sem a presença de Renan, que chegará a Brasília somente à noite-, os senadores decidiram que a reforma trabalhista passará por duas comissões antes de ir a votação no plenário da Casa, o que deve ocorrer, segundo as previsões do governo, até o início de junho.

Os colegiados que discutirão a matéria serão a CAS (Comissão de Assuntos Sociais), regimentalmente responsável por tratar de temas trabalhistas, além da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), ambas presididas por aliados de Temer: Marta Suplicy (PMDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

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Até segunda ordem, a reforma trabalhista, não passará pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), presidida por Edison Lobão (PMDB-MA), aliado de Renan.

Cássio Cunha Lima disse que não há necessidade de analisar a constitucionalidade da proposta, "porque isso já foi feito na Câmara", mas senadores protestaram em discursos no plenário.

Assim como Renan, a oposição reivindica que a reforma tramite também pela CCJ, prolongando, assim, o debate do projeto. Aliado a Renan, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) fez um apelo a Cunha Lima para que a medida vá a discussão também na CCJ -o senador tucano ficou de "ouvir" todos os colegas.

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QUEDA DE BRAÇO

Ainda na disputa com o governo Michel Temer, Renan conseguiu que a Comissão Mista de Orçamento do Senado fosse adiada pela quarta vez.

O senador peemedebista trabalha para impedir que o líder do PP, Arthur Lira (AL), emplaque Cacá Leão (PP) na relatoria do colegiado, a mais importante da Casa.

Lira é adversário de Renan em Alagoas e, com foco na eleição de 2018, o peemedebista está empenhado em enfraquecer o rival.

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