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'Pino' e 'Pininho', presidente do DEM e filho receberam R$ 150 mil, diz delator

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ex-executivo da Odebrecht, Ariel Parente Costa disse em delação premiada à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e o deputado Felipe Maia (DEM-RN), filho dele, receberam

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.04.2017, 20:05:04 Editado em 11.04.2017, 20:05:06
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ex-executivo da Odebrecht, Ariel Parente Costa disse em delação premiada à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e o deputado Felipe Maia (DEM-RN), filho dele, receberam um total de R$ 150 mil em "vantagens" não contabilizadas.

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O relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin, autorizou no dia 4 de abril que os dois sejam investigados.

Segundo o Ministério Público, Costa relatou a ocorrência de "pagamentos de vantagens" nas campanhas eleitorais de José Agripino Maia e Felipe Maia, apelidados respectivamente de "Pino" e "Pininho".

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De acordo com a delação, foram feitos repasses financeiros não contabilizados de R$ 100 mil ao senador e de R$ 50 mil ao deputado, transações efetivadas por intermédio do setor de operações estruturadas da Odebrecht, o "departamento de propina" da empreiteira.

Para a PGR há indícios da prática do crime de omissão ou declaração falsa para fins eleitorais, o que pode ser penalizado com até cinco anos de prisão.

Agripino Maia disse à reportagem desconhecer o teor das acusações. "Coloco-me à disposição da Justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", afirmou.

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Felipe Maia não foi encontrado até o momento para comentar.

ALELUIA

Fachin autorizou também a abertura de uma investigação sobre o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht.

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Segundo o despacho do relator da Lava Jato, dois colaboradores da empreiteira relevaram pagamentos a duas campanhas do político.

Eles citam que em 2010 foram R$ 300 mil em caixa 2, enquanto em 2014 foram R$ 280 mil em doação oficial, mas com contrapartida.

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Para a PGR (Procuradoria-Geral da República), há indícios de propina no repasse.

"O parlamentar teria recebido doação oficial tendo, como contrapartida, assumido posições favoráveis aos interesses do Grupo Odebrecht", diz trecho da decisão.

Os delatores desse caso foram Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa, e José Carvalho Filho, ex-funcionário da diretoria de Relações Institucionais.

Todos os despachos do ministro foram assinados no dia 4 de abril. A partir de agora, a Polícia Federal já poderá realizar diligências necessárias.

Ao todo, 83 inquéritos foram abertos pelo STF.

Aleluia disse à reportagem estar tranquilo e que todo homem público deve estar pronto para ser investigado. "Estou convicto de que esse procedimento vai ser arquivado. Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas", afirmou.

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