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ATUALIZADA - STF homologa delação de João Santana e Mônica Moura

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato, homologou nesta terça-feira (4) o acordo de colaboração premiada assinado entre o Ministério Púb

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.04.2017, 16:05:08 Editado em 04.04.2017, 16:05:10
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato, homologou nesta terça-feira (4) o acordo de colaboração premiada assinado entre o Ministério Público Federal e o marqueteiro da campanha de 2014 da chapa Dilma-Temer, João Santana.

O acordo também abrange a esposa do marqueteiro, Mônica Moura, e André Santana. A informação foi confirmada pela assessoria do STF.

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Os autos seguem agora para a Procuradoria-Geral da República, que negociou e fechou o acordo.

O trio delatou políticos com prerrogativa de foro nos tribunais superiores, como STF e STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Agora que foi homologado, os procuradores poderão usar as informações em investigações.

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Monica Moura e João Santana foram presos em fevereiro de 2016, na 23ª fase da Operação Lava Jato, suspeitos de receber da Odebrecht e do lobista Zwi Skornicki dinheiro desviado da Petrobras.

Santana, que foi responsável pelas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014), estava na República Dominicana, onde trabalhava para reeleição do presidente Danilo Medina.

Depois de cinco meses, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, autorizou que o casal deixasse a sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná

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NEGOCIAÇÃO

A negociação para a delação do casal se arrastou por meses.

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A delação de Mônica Moura, que estava travada, ganhou um reforço de peso em julho, quando João Santana aderiu às negociações.

Na semana seguinte, durante audiência com Moro, o casal admitiu ter recebido a US$ 4,5 milhões por meio de caixa dois para a campanha eleitoral de Dilma Rousseff de 2010.

A negociação estava avançada em dezembro. Santana disse que poderia detalhar despesas da ex-presidente Dilma que teriam sido pagas por ele, como os serviços do cabeleireiro Celso Kamura.

Em janeiro, em tentativa de destravar delação, Santana afirmou que Dilma lhe alertou sobre prisão, enquanto ele estava na República Dominicana.

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