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TSE marca acareação entre delatores da Odebrecht

BELA MEGALE E LETÍCIA CASADO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), marcou para sexta-feira (10) uma acareação entre Marcelo Odebrecht, e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2017, 16:55:58 Editado em 07.03.2017, 17:00:09
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BELA MEGALE E LETÍCIA CASADO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), marcou para sexta-feira (10) uma acareação entre Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Internacionais, e Hilberto Silva Mascarenhas, ex-funcionário do setor de operações estruturadas, responsável por pagamentos ilícitos da empresa.

Cláudio Melo Filho fará a acareação em Brasília, no TSE (tribunal Superior Eleitoral), e Marcelo Odebrecht e Hilberto Mascarenhas por meio de videoconferência.

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O objetivo de Benjamin, segundo a reportagem apurou, é esclarecer contradições que apareceram nos depoimentos que os três ex-executivos concederam nos últimos dias à Justiça Eleitoral.

A mais polêmica delas é referente à participação do presidente Michel Temer em um jantar em 2014 no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, em Brasília, em que foi discutido doação para o PMDB.

Na versão de Marcelo Odebrecht em audiência na quarta-feira (1º), ele afirmou ter se encontrado com Temer durante tratativas para a campanha de 2014, mas negou acerto com o peemedebista de um valor para a doação.

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O empresário relatou que não houve um pedido direto do então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB.

Segundo relatos obtidos pelas reportagem, Marcelo disse que o montante estava acertado antes e que a reunião no Jaburu serviu para formaliza-lo.

Ele disse ainda que as tratativas para a doação ao PMDB foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho.

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Em depoimento à Justiça Federal na noite segunda (6), cinco dias depois de Marcelo, Melo Filho reafirmou que Temer pediu "apoio financeiro" da empreiteira ao partido no jantar realizado no Jaburu.

O ex-executivo repetiu a mesma versão da sua delação premiada. Segundo o documento, no encontro ficou definido o repasse de R$ 10 milhões da empreiteira ao PMDB.

"Eu participei de um jantar no palácio do Jaburu juntamente com Marcelo Odebrecht, Michel Temer e Eliseu Padilha. Michel Temer solicitou, direta e pessoalmente para Marcelo, apoio financeiro para as campanhas do PMDB no ano de 2014".

Envolvidos na ação afirmaram à reportagem a convocação de Hilberto Silva se daria para esclarecer pagamentos de caixa dois da Odebrecht, como o realizado para o marqueteiro Duda Mendonça, que trabalhou na campanha de Paulo Skaf ao governo do Estado de São Paulo em 2014.

O tema também foi abordado por Marcelo Odebrecht em seu depoimento na semana passada.

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