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Ação contra chapa Dilma-Temer no TSE terá mais delatores da Lava Jato

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou os depoimentos de mais dois delatores da Odebrecht na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Os ex-executivos do grupo Hilberto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2017, 16:31:33 Editado em 02.03.2017, 17:39:42
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou os depoimentos de mais dois delatores da Odebrecht na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

Os ex-executivos do grupo Hilberto Mascarenhas e Luiz Eduardo Soares foram convocados pelo ministro, mas ainda não foram definidos data e local dos depoimentos.

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Mascarenhas e Soares foram alvos de uma das fases da Operação Lava Jato, a Acarajé.

Eles coordenavam o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, apontado pelos investigadores como "departamento de propina".

A Lava Jato investiga se Mascarenhas e Soares controlavam offshores secretas mantidas pela Odebrecht no exterior que teriam abastecido contas de João Santana e sua mulher, Monica Moura.

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O pedido para ouvir mais delatores foi feito por advogados que atuam no caso.

O TSE não informa quem fez o pedido para ouvir mais testemunhas.

A defesa do presidente Michel Temer pretende postergar a ação e estuda questionar a legalidade dos depoimentos de delatores da Odebrecht.

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OUTROS DEPOIMENTOS

Outros cinco delatores da Lava Jato já foram convocados para prestar depoimento na ação do TSE.

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Nesta quinta (2) Herman Benjamin toma os depoimentos de Benedicto Junior e Fernando Reis no Rio.

Ex-presidente da Construtora Odebrecht, Benedicto Junior, conhecido como BJ, é considerado o número dois da Odebrecht e um dos mais próximos dos donos, Emílio e Marcelo Odebrecht.

Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, era um dos executivos que estavam sendo preparados para assumir posições de destaque no futuro da Odebrecht.

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Na segunda (6) Herman Benjamin vai ouvir os ex-executivos Alexandrino Alencar e Claudio Melo Filho em Brasília.

Herdeiro e ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht depôs na quarta-feira de Cinzas (1º) em Curitiba.

Marcelo Odebrecht confirmou que discutiu com o presidente Michel Temer durante a campanha presidencial de 2014 uma contribuição que seria destinada ao seu grupo político no PMDB.

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Marcelo disse ainda que se encontrou várias vezes com Dilma Rousseff, mas que contribuições para campanhas eleitorais dela eram acertadas com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Dilma nega a afirmação e diz que as declarações são mentirosas.

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Marcelo Odebrecht disse aos investigadores que era chamado por políticos para resolver situações de urgência, como a construção da Arena Corinthians, em São Paulo, e da Vila Olímpica, no Rio.

RELATORIA

A ação proposta pelo PSDB contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer apura se a campanha de 2014 foi financiada com dinheiro ilícito e cometeu abuso de poder econômico, o que poderia acarretar na cassação do mandato do presidente.

Relator da ação, Herman Benjamin toma pessoalmente os depoimentos do processo.

Ele é o corregedor-geral do TSE, cargo que ocupa até outubro, quando acaba seu mandato.

Depois, a corregedoria -e a relatoria da ação contra a chapa presidencial- será assumida pelo ministro Napoleão Nunes Filho, que será então o ministro mais antigo do STJ na corte.

O plenário do TSE é formado por sete ministros, sendo três do Supremo, dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois integrantes da advocacia. Cada ministro um substituto oriundo da mesma classe do titular (STF, STJ ou advogado).

A corregedoria fica com o ministro oriundo do STJ com mais tempo no TSE.

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