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STF deve julgar em março ação contra governador de Minas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta quinta-feira (2) a validade da norma da Constituição de Minas Gerais que impede o governador do Estado de responder a uma ação penal sem autorização da Assembleia Legislativa.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2017, 09:20:54 Editado em 01.03.2017, 09:25:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta quinta-feira (2) a validade da norma da Constituição de Minas Gerais que impede o governador do Estado de responder a uma ação penal sem autorização da Assembleia Legislativa. A decisão que for tomada pela Corte será aplicada ao atual governador, Fernando Pimentel (PT), que é investigado na Operação Acrônimo, da Polícia Federal. As informações são da Agência Brasil.

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O processo estava suspenso desde dezembro do ano passado por um pedido de vista feito pelo ministro Teori Zavascki. Em função da morte do ministro, em janeiro deste ano, o julgamento da ação deve ser retomado a pedido do Democratas. Até o momento votaram pela anulação da norma o relator, ministro Edson Fachin, e o ministro Luís Roberto Barroso.

A legenda afirma que a norma é inconstitucional e pede que a Corte declare que não há necessidade de autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia contra o governador. Em outubro do ano passado, o STJ decidiu encaminhar a denúncia contra o governador à Assembleia Legislativa após a maioria dos ministros entender que era necessária a autorização prévia do Legislativo local para dar prosseguimento ao processo.

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ACRÔNIMO

A denúncia contra Pimentel apresentada pela PGR em maio é baseada nas investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Acrônimo, instaurada para apurar esquemas ilegais que teriam beneficiado o governador na campanha eleitoral de 2014. Segundo a PF, empresas teriam pago vantagens ilegais durante o período em que Pimentel comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, entre 2011 e 2014.

O advogado do governador, Eugênio Pacelli, sustenta que a denúncia da PGR é frágil e “feita com base exclusivamente em depoimento de colaborador, não se apoiando em nenhum meio de prova admitido pela Justiça”.

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