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Temer vai buscar apoio de Cármen Lúcia a nome indicado para o STF

GUSTAVO URIBE E VALDO CRUZ BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Na tentativa de afinar a relação com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer pretende consultá-la sobre a indicação do novo ministro para o tri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2017, 08:36:53 Editado em 04.02.2017, 09:36:11
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GUSTAVO URIBE E VALDO CRUZ

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Na tentativa de afinar a relação com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer pretende consultá-la sobre a indicação do novo ministro para o tribunal.

A avaliação do Palácio do Planalto é que diante do fortalecimento da ministra, apontada como a principal articuladora da escolha de Edson Fachin como relator da Lava Jato, tornou-se necessário ao presidente fazer um aceno a ela na definição do substituto de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no dia 19.

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Com esse intuito, o peemedebista deve conversar com a ministra neste final de semana. Ele avalia hoje duas possibilidades para a vaga: a escolha de um nome do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que seguiria a hierarquia do Poder Judiciário, ou de uma mulher com atuação técnica na esfera jurídica.

Na lista de cotados, sobem na bolsa de apostas os nomes dos ministros Luis Felipe Salomão, João Otávio Noronha e Isabel Galotti, do STJ, e da procuradora paulista Flávia Piovesan.

O presidente pretende fazer o anúncio do nome na semana que vem, para não ser acusado de morosidade no processo e para garantir que a composição da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no Senado, na qual o novo ministro será sabatino, não seja refratária a ele.

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Temer avaliou que a escolha Fachin traz menos problemas ao governo federal. A avaliação é de que, diante do cenário atual, foi a opção mais acertada.

O receio da equipe do presidente era de que os processos ficassem a cargo de um ministro considerado "mais imprevisível", como Ricardo Lewandowski ou Celso de Mello.

O Palácio do Planalto também considera que a escolha de Gilmar Mendes ou Dias Toffoli poderia causar problemas em médio prazo. Por ambos serem próximos ao Palácio do Planalto, o receio era de que qualquer decisão favorável a poderia ser interpretada como uma espécie de interferência do governo.

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