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Léo Pinheiro e Vaccari passam a ser réus em processo da Bancoop

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente da construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e mais dez pessoas passaram à condição de réus na segunda ação criminal proposta na Justiça

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.10.2016, 23:07:35 Editado em 14.10.2016, 23:10:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente da construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e mais dez pessoas passaram à condição de réus na segunda ação criminal proposta na Justiça de São Paulo sobre crimes supostamente praticados contra filiados da cooperativa habitacional Bancoop.

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Inicialmente, essa acusação formal do Ministério Público envolvia também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o tríplex reservado pela OAS à família do petista, mas essa parte do caso foi desmembrada para a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato.

A juíza estadual da 4ª Vara Criminal de São Paulo Maria Priscilla Oliveira recebeu parcialmente a denúncia apresentada pelos promotores de Justiça Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo nesta quinta-feira (13).

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Segundo a decisão, Léo Pinheiro passou a ser réu sob a acusação de ter praticado os crimes de estelionato e associação criminosa. Além desses dois delitos, Vaccari também terá que responder pelo crime de falsidade ideológica.

A OAS assumiu as obras de empreendimentos imobiliários da Bancoop em 2009, logo após a cooperativa entrar em crise financeira.

Porém, segundo a denúncia da Promotoria, centenas de filiados da Bancoop aceitaram o novo regime administrado pela OAS mas não receberam as unidades prometidas.

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Em sua decisão, a juíza afirmou que parte da acusação do Ministério Público não estava bem fundamentada e não incluiu na ação penal alguns dos crimes atribuídos aos réus pelos promotores.

De acordo com a magistrada, a denúncia continha "inúmeros delitos que não possuem qualquer respaldo narrativo ou de indícios probatórios -inexistindo identificação precisa dos fatos, agentes- faltando elementos indispensáveis, sendo totalmente impossível a inteligência do narrado ou a mínima defesa dos denunciados".

O promotor Cassio Conserino afirmou que ainda não foi intimado sobre a decisão e só irá se manifestar nos autos do processo.

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O criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, defensor de Vaccari, disse que a acusação da Promotoria repete os temas que já estão em análise no processo sobre a Bancoop em andamento desde 2010 na 5º Vara Criminal de São Paulo. "Neste processo já ficou demonstrada de forma cabal a lisura do comportamento de João Vaccari Neto enquanto dirigente da Bancoop", segundo o advogado.

A reportagem não conseguiu fazer contato com a defesa de Léo Pinheiro na noite de quinta.

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