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Na Lava Jato, ex-senador Gim Argello é condenado a 19 anos de prisão

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-senador Gim Argello, preso na Operação Lava Jato, foi condenado a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação. A sentença foi dada nesta quinta-feira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.10.2016, 14:35:46 Editado em 13.10.2016, 14:40:09
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-senador Gim Argello, preso na Operação Lava Jato, foi condenado a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação.

A sentença foi dada nesta quinta-feira (13) pelo juiz Sergio Moro. Cabe recurso.

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Argello, que era filiado ao PTB, é acusado de pedir dinheiro a empresários para evitar convocações e abafar conclusões do relatório final da CPI da Petrobras, em 2014.

Durante o processo, dois empresários admitiram ter pago propina a Argello: Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Ricardo Pessoa, sócio da UTC.

Os valores foram pagos, segundo os depoimentos, por meio de doações eleitorais oficiais e de uma transferência a uma igreja no Distrito Federal, base eleitoral de Argello.

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Os dois empresários também foram condenados, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação.

Pinheiro foi sentenciado a 8 anos e 2 meses de prisão.

Já Pessoa e seu sócio na UTC, Walmir Pinheiro Santana, também condenado, fizeram um acordo de delação premiada, e por isso não cumprirão penas além das que já foram previstas no acordo.

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Os assessores do ex-senador, Paulo Cesar Roxo e Valério Neves Campos, que também eram réus, foram absolvidos por Moro, assim como o filho de Argello, Jorge Afonso Argello Júnior, e os ex-executivos da OAS Roberto Zardi Ferreira e Dilson de Cerqueira Paiva Filho.

O juiz entendeu que não havia provas suficientes para condená-los.

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OUTRO LADO

O ex-senador sempre negou irregularidades. Em depoimento a Moro, no final de agosto, chorou e disse estar sendo vítima de "vingança".

"Eu não fui desonesto. Não pedi propina para ninguém, não pedi vantagem indevida a ninguém. Eu pedi doação eleitoral dentro da lei", afirmou, na ocasião.

A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos demais acusados.

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