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TSE ouve Eike e Fernando Baiano no Rio em ação contra chapa Dilma-Temer

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Corregedoria-Geral Eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouviu depoimentos nesta sexta-feira (7) no Tribunal Regional Federal da 2ª Região no Rio de Janeiro, dentro das ações movidas pelo PSDB que pedem a impugnação

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2016, 21:20:42 Editado em 07.10.2016, 21:25:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Corregedoria-Geral Eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouviu depoimentos nesta sexta-feira (7) no Tribunal Regional Federal da 2ª Região no Rio de Janeiro, dentro das ações movidas pelo PSDB que pedem a impugnação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer à presidência em 2014 por abuso de poder político e econômico. As informações são da Agência Brasil.

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O corregedor do TSE, ministro Herman Benjamin ouviu o empresário Eike Batista; o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano; Vítor Sarquis Hallack, da Camargo Corrêa; Rogério Nora de Sá, da Andrade Gutierrez; e Mário Frederico de Mendonça Góes, da Riomarine Óleo e Gás.

Os depoimentos começaram às 14h30 e a imprensa não pôde acompanhar. O primeiro a deixar o local foi Mário Góes, por volta das 15h, que não falou com a imprensa. Eike Batista saiu às 16h por uma entrada secundária e também não falou com a imprensa. Fernando Baiano depôs por cerca de uma hora e meia e saiu pouco antes das 18h.

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O advogado dele, Sérgio Riera, disse que foram feitas perguntas sobre diversos assuntos, não apenas sobre doações para a campanha. “Ele manteve todas as histórias e reafirmou o que foi dito nos termos de colaboração. Com relação às sondas, com relação a Pasadena, com relação ao empréstimo da Chaing. Que teria repasses para políticos e para campanhas. Nada específico com relação a isso [campanha de 2014], ele não fazia contribuições diretamente. Foram confirmados alguns nomes de políticos”.

Vitor Sarquis deixou o local também sem falar com a imprensa, às 18h40 e Rogério Nora Sá depois das 19h30. Apesar de não estar na lista divulgada previamente, também foi ouvido nesta sexta o engenheiro Luiz Carlos Martins, ligado à Camargo Corrêa. Acompanharam os depoimentos os advogados da coligação Muda Brasil José Eduardo Rangel Alckimin e Gustavo Guilherme Bezerra Karffer, de Michel Temer Gustavo Bonini Guedes e Janaina Camelo Diniz e de Dilma Rousseff Renato Ferreira Moura Franco e Flávio Caetano Crocce.

Bonini disse que todos os fatos relatados são anteriores à campanha de 2014. “Não houve doação legal ou ilegal para a eleição de 2014. Todos os depoentes, as testemunhas hoje deixaram isso claro, tudo o que houve foi em eleições anteriores, para 2014 não houve nada”.

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Crocce disse que as irregularidades apontadas na Lava Jato não dizem respeito à última eleição presidencial. “Não se pode confundir, para ficar bem claro, Lava Jato com eleição 2014. Então, o que se discute aqui é se houve ou não, na eleição de 2014, doações de origem ilegal. E não há nenhum depoimento, nenhuma prova e nenhum documento que diga isso. Até agora já foram mais de 15 testemunhas, quase dois anos de processo, e não há nenhuma prova nesse sentido”.

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró também estava na lista dos intimados para esta sexta, mas não compareceu. Segundo a advogada dele, Alessi Brandão, ele foi intimado no fim da tarde de quarta-feira, mas como ela já tinha uma audiência marcada anteriormente para esta sexta em Curitiba, foi pedido o adiamento da oitiva, o que foi atendido. Ainda não há nova data para o depoimento.

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