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Congressistas têm fraco desempenho e não se elegem prefeito em nenhuma capital

RANIER BRAGON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Oitenta e três congressistas se candidataram para os cargos de prefeito ou vice nestas eleições, mas apenas 10 conseguiram uma vitória definitiva neste domingo (2). Outros 16 continuam na disputa no segundo turno.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2016, 13:08:08 Editado em 03.10.2016, 15:32:20
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RANIER BRAGON

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Oitenta e três congressistas se candidataram para os cargos de prefeito ou vice nestas eleições, mas apenas 10 conseguiram uma vitória definitiva neste domingo (2). Outros 16 continuam na disputa no segundo turno.

Dos já eleitos, 8 conquistaram a cadeira de prefeito, mas nenhum deles em capitais. Somente 4 conseguiram o comando de cidades grandes, com mais de 200 mil eleitores.

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As únicas duas vitórias em capitais foram para os cargos de vice-prefeito -Bruno Covas (PSDB) em São Paulo e Manoel Júnior (PMDB), um dos principais aliados do deputado cassado Eduardo Cunha, em João Pessoa (PB).

Entre os 57 congressistas que fracassaram nas urnas, 16 disputavam a prefeitura ou a vice das três maiores cidades do Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

São eles: Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB), Luiza Erundina (PSOL), Ivan Valente (PSOL) e Major Olímpio (SD) em São Paulo, Pedro Paulo (PMDB), Alessandro Molon (Rede), Jandira Feghali (PC do B), Índio da Costa (PSD) e Hugo Leal (PSB), no Rio de Janeiro, e Rodrigo Pacheco (PMDB), Reginaldo Lopes (PT), Jô Morais (PC do B), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Eros Biondini (PROS) e Luis Tibé (PT do B), em Belo Horizonte.

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No segundo turno, a chance de congressistas comandarem capitais do país se resume ao senador Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro, e aos deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB), em Porto Alegre, Edmilson Rodrigues (PSOL), em Belém (PA), e Cícero Almeida (PMDB), em Maceió (AL).

Caso a maioria dois 16 congressistas que permanecem no segundo turno não vença a disputa, esse será o pior desempenho de deputados e senadores em eleições municipais.

De acordo com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), o maior fracasso dos congressistas-candidatos a prefeito ou vice ocorreu em 2008, quando apenas 18 foram eleitos. O maior êxito, em 1996, com 41 eleitos. Nas últimas disputas municipais, 25 deputados e senadores conseguiram uma cadeira de prefeito ou vice.

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