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Marta vota rodeada por equipe e alfineta Doria

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A senadora Marta Suplicy (PMDB) chegou às 10h05 deste domingo (2) para votar no colégio Madre Alix, no Jardim Paulistano, acompanhada do marido, Marcio Toledo. Estavam presentes o vice de sua chapa, Andrea Matarazzo (PSD), o p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.10.2016, 12:28:30 Editado em 02.10.2016, 12:30:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A senadora Marta Suplicy (PMDB) chegou às 10h05 deste domingo (2) para votar no colégio Madre Alix, no Jardim Paulistano, acompanhada do marido, Marcio Toledo. Estavam presentes o vice de sua chapa, Andrea Matarazzo (PSD), o presidente municipal do PMDB, José Yunes, e membros da equipe da candidata peemedebista. À imprensa, ela disse estar confiante de sua ida ao segundo turno e reiterou sua experiência na prefeitura. "Quem foi que teve a experiência de administrar em crise financeira? Fui eu, que governei com a cidade arrasada", disse. Em alfinetada ao rival João Doria (PSDB), primeiro colocado no Datafolha e considerado como único candidato com lugar garantido no segundo turno da eleição, Marta disse que o tucano concordou com todas as suas propostas no último debate entre candidatos. "Nós vamos poder mostrar propostas diferentes —aliás, nem tanto, porque no debate ele [Doria] concordava com todas as minhas, né?", afirmou. Na ocasião, os dois candidatos protagonizaram uma série de dobradinhas.

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Na última pesquisa Datafolha antes do primeiro turno, Doria aparece na liderança isolada, com 44% dos votos válidos. Marta aparece em segundo lugar, em triplo empate com o prefeito Fernando Haddad (PT) e o deputado Celso Russomanno (PRB). A peemedebista tem 14% enquanto os oponentes têm 16% cada. Perguntada por que não acompanhou o presidente Michel Temer, que votou perto das 7h da manhã, ela devolveu: "Por que que acompanharia nesse momento? O presidente é presidente do Brasil, ele tem muitos aliados também nesse momento, não tem motivo para acompanhar. Estou acompanhada do presidente municipal do meu partido".

MATARAZZO À imprensa, o vice de Marta defendeu a necessidade de uma "gestão suprapartidária". "Essa é uma cidade complexa, complicada. Precisa [ter] conhecimento, experiência e, principalmente, a prefeitura precisa só prefeitura e não instrumento de eleições futuras nacionais ou estaduais", declarou. A fala é uma crítica às campanhas tucana e petista, em que a disputa municipal é vista como termômetro para as eleições presidenciais de 2018. O PT usará o desempenho de Haddad para avaliar as chances do partido sair-se bem na disputa nacional em meio a forte sentimento antipetista. Já o PSDB está rachado devido à candidatura de Doria, apoiada em peso pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende se lançar em 2018. Devido à ação de Alckmin, Matarazzo, que ambicionava ser prefeito e é próximo a outro presidenciável tucano, José Serra, deixou o PSDB após décadas de militância. Matarazzo também falou que a cidade vive nestas eleições a "moda do novo", que ele associa à eleição de Fernando Collor e de Dilma Rousseff, os presidentes que sofreram impeachment.

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SAIA-JUSTA

Antes da chegada de Marta, Matarazzo foi entrevistado pelo programa "Pânico na Band". Após a entrevista, Yunes, que avaliou que Matarazzo saiu-se bem, foi cumprimentá-lo: "Se livrou de uma saia-justa, hein!" Antes de entrar no carro, Marta foi também abordada pelo "Pânico", mas respondeu apenas uma pergunta do programa. Deixou o entrevistador quando ele perguntou se poderia se despedir dela dizendo "Tchau, querida". A expressão era usada por pessoas favoráveis ao impeachment de Dilma, que Marta apoiou, em protestos.

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