Propostas são parecidas, mas eles não conseguem executá-las, diz Marta sobre adversários

PAULA REVERBEL

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No último dia de campanha na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PMDB), que disputa uma vaga no segundo turno com o prefeito Fernando Haddad (PT) e o deputado Celso Russomanno (PRB), disse que suas propostas não diferem tanto dos rivais, mas que ela que tem capacidade de executá-las.

A candidata havia sido perguntada sobre como seria a aproximação com o eleitor de Haddad e Russomanno, caso vá ao segundo turno, já que os debates foram aguerridos. "Eu não acho que o embate foi aguerrido nas propostas, acho que foi aguerrido nas pessoas por que Haddad não teve a altura da liderança que tinha que ter para essa cidade e o Russomanno não tem uma capacidade de liderança para uma cidade complexa como São Paulo", respondeu neste sábado (1º).

"Então as propostas não acredito que teve tanta divergência não, eles só não são capazes de executar", concluiu. A senadora disse acreditar que continuará na disputa após domingo, dia do primeiro turno.

Perguntada se aceitaria o apoio de Haddad ou de Russomanno no segundo turno, respondeu: "No segundo turno se aceita apoio de todo eleitor, não importa. Veio de Marte, está bom".

Na pesquisa Datafolha da última terça-feira (27), a senadora aparecia em terceiro lugar com 15% das intenções de voto. O empresário João Doria (PSDB) liderava com 30%, Russomanno tinha 22% e Haddad aparecia com 11%.

Marta falou com a imprensa em Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, onde faz uma carreata. Na av. Padre Estanislau de Campos, a fila de carros da peemedebista cruzou com uma carreata de Haddad. Ambos disputam o voto da periferia.