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Cerca de cem pessoas vão à Paulista celebrar condução coercitiva de Lula

JULIANA CUNHA E ARTUR RODRIGUES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de cem integrantes de movimentos anti-PT se reuniram no vão livre do Masp para comemorar a condução coercitiva de Lula à PF. Inicialmente, o movimento seria uma passeata, mas depois os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2016, 20:29:21 Editado em 27.04.2020, 19:52:25
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JULIANA CUNHA E ARTUR RODRIGUES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de cem integrantes de movimentos anti-PT se reuniram no vão livre do Masp para comemorar a condução coercitiva de Lula à PF.
Inicialmente, o movimento seria uma passeata, mas depois os organizadores decidiram fazer uma ação de panfletagem.
Com carro de som, bateria e Pixuleco, o grupo entoou uma paródia de Geraldo Vandré convidando o PT a ir embora, além do jingle publicitário "vem pra rua".
"Dilma, vá embora que o Brasil não quer você, e leve o Lula junto, os vagabundos do PT", dizia a paródia de um dos hinos da resistência à ditadura.
A faixa sentido Consolação da Paulista ficou fechada até às 19h35, quando o grupo decidiu liberar a via e ficar no vão do museu à pedido da PM. "Nós não somos como essa petralhada mortadela black-block, tudo que fazemos é em acordo com a PM", disse um dos porta-vozes do grupo no carro de som.
Integrante do Movimento Endireita Brasil, a advogada Patrícia Bueno, 35, classificou o ato como uma comemoração. "Hoje foi uma demonstração de que ninguém está acima da lei", disse. "Ninguém nos pagou para vir aqui."
Os movimentos, no entanto, criticaram a decisão do Movimento Brasil Livre de desconvocar o protesto. "Disseram que poderia haver falta de segurança, mas não foi isso que aconteceu", disse o analista de sistemas Ricardo Sicchiero, 44, do movimento Avança Brasil Maçons BR.
Segundo ele, o ato desta sexta começou a ser organizado às 7h. "É o início da queda do Lula e da Dilma", disse.
Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, diz ter recuado da passeata após alertas de senadores e deputados de um possível confronto com defensores de Lula.
"Um confronto agora faria com que as pessoas passassem a ter medo de vir para as ruas", diz ele.
Questionado se a operação desta sexta (4) o deixou pessoalmente realizado, Kataguiri afirma que "evita esse tipo de emoção que turva a razão".
"Fico satisfeito que o Brasil hoje seja um país de instituições fortes, onde ex-presidente nenhum será blindado", finaliza.
Em determinado momento, um escoteiro fez uma saudação no carro de som que foi interpretada como uma continência. Ele se explicou e disse que os escoteiros do Brasil estão unidos a favor do impeachmeant.

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