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Empresa diz que entregou 99 caixas de bebidas de Lula em sítio de Atibaia

AGUIRRE TALENTO, LEANDRO COLON E DANIELA LIMA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Documentos que integram a 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem o ex-presidente Lula como alvo principal, mostram que a mudança do petista de Brasília para o sítio de Atibaia (SP

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2016, 15:21:35 Editado em 27.04.2020, 19:52:28
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AGUIRRE TALENTO, LEANDRO COLON E DANIELA LIMA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Documentos que integram a 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem o ex-presidente Lula como alvo principal, mostram que a mudança do petista de Brasília para o sítio de Atibaia (SP) incluiu o transporte de 99 caixas de bebidas, principalmente vinhos.
A empresa Granero Transportes entregou ao Ministério Público Federal do Paraná toda a documentação referente à mudança de Lula para Atibaia, a pedido dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
Dentre a papelada está a lista de bebidas de três adegas em Brasília: da Granja do Torto e do Palácio da Alvorada, ambos residências da Presidência, e também do "escritório da primeira-dama [Marisa Letícia]".
A lista é extensa e inclui vinhos, champagnes e espumantes de diversas origens -desde bebidas do Brasil até da Argentina, França, Espanha e Itália, por exemplo. Custam uma média de R$ 100 a R$ 300, em preços atuais do mercado.
A relação também inclui cachaças e destilados, como as cachaças A Locomotiva e Triumpho, destilado chinês, vodca Stolichnaya e rum El Dorado (deste último foram registrados 29 exemplares na lista).
De acordo com o ofício da empresa Granero Transportes, o inventário das bebidas foi elaborado pela própria Presidência da República e elas foram entregues no dia 13 de junho de 2012.
"A adega do ex-presidente da República foi transportada para sítio localizado na região de Atibaia/SP. Por orientação do cliente, o veículo da empresa transportadora seguiu o recebedor Rogério Aurélio Pimentel até o local da entrega", diz trecho do documento.
A Granero cuidou do armazenamento climatizado das bebidas, entre o início de 2011 e junho de 2012, até sua entrega em Atibaia. Pelo serviço, cobrou R$ 4.726,11 mensais. O contrato é assinado pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

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