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Argentina investiga ex-ministro citado por ex-diretor da Petrobras

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A promotoria federal argentina abriu uma investigação para apurar a participação do ex-ministro kirchnerista Julio De Vido (Planejamento) em um esquema de pagamento de propina na venda de uma empresa da Petrobras, se

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.02.2016, 20:20:50 Editado em 27.04.2020, 19:53:02
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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A promotoria federal argentina abriu uma investigação para apurar a participação do ex-ministro kirchnerista Julio De Vido (Planejamento) em um esquema de pagamento de propina na venda de uma empresa da Petrobras, segundo informações do jornal "Clarín".
O envolvimento de De Vido, que hoje é deputado federal, no caso foi apontado pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Segundo o delator, o político argentino pressionou e organizou o pagamento de propina para que a companhia de transporte de energia Transener (que pertencia à Petrobras) fosse vendida para a argentina Electroingeniería.
A Promotoria argentina pediu ao juiz Sebastián Ramos, responsável pelo caso, que solicite à Justiça brasileira acesso as declarações de Cerveró.
Antes de a Transener ser vendida para a empresa argentina, ela já havia sido negociada por US$ 54 milhões para o fundo americano Eton Park Capital Management.
A transação foi desfeita pelo ministro, que, segundo o delator, o convocou para uma reunião na Argentina na qual afirmou que o negócio deveria ser fechado com a Electroingeniería, considerada uma "empresa amiga".
Ainda de acordo com Cerveró, a maior parte da propina da transação ficou na Argentina, e ele e o lobista Fernando Soares, conhecido como Baiano, receberam R$ 300 mil cada um. Baiano deu declarações para a Procuradoria Geral da República que corroboram a versão.
Em janeiro, quando foram publicadas informações sobre a delação de Cerveró que o envolviam, De Vido escreveu em sua conta no Twitter que nunca havia trabalhado por interesses privados. "Sempre atuei de forma institucional e em defesa do interesse nacional."
Afirmou também que a venda da Transener para uma companhia argentina ocorreu para evitar um monopólio e um "abuso da posição dominante da Petrobras".

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