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Após ser vaiada no Congresso, Dilma diz que é preciso ter determinação

MARINA DIAS E DANIELA LIMA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após ter sido vaiada por seis vezes durante a leitura da mensagem do Executivo no Congresso, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (2) que é preciso ter "esperança" e "determinação" d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2016, 18:08:44 Editado em 27.04.2020, 19:53:14
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MARINA DIAS E DANIELA LIMA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após ter sido vaiada por seis vezes durante a leitura da mensagem do Executivo no Congresso, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (2) que é preciso ter "esperança" e "determinação" diante das dificuldades e que era sua "absoluta obrigação estar aqui".
Dilma decidiu ir pessoalmente fazer a leitura da mensagem do Poder Executivo na reabertura dos trabalhos do Congresso -tarefa que, usualmente, era entregue ao ministro-chefe da Casa Civil. É a primeira vez que ela, no posto mais alto da República, desempenha a tarefa.
Diante da crise política e da retomada da discussão sobre seu impeachment, Dilma decidiu interromper a tradição dos últimos anos e escrever um texto em primeira pessoa, em um aceno à base aliada e também à oposição.
"É essa determinação e é essa esperança que acho que nós temos que ter diante das dificuldades", disse a presidente. "Achei ótima a receptividade. Tinha absoluta obrigação de estar aqui", completou.
A presidente foi vaiada principalmente no momento em que defendia a recriação da CPMF como uma das medidas que vão ajudar o país a sair da crise econômica.
Enquanto dizia que o imposto seria "temporário" e "transitório", Dilma foi vaiada em três ocasiões e afirmou que essa era uma medida "em favor do Brasil".
REAÇÃO
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que as vaias durante a fala de Dilma "são do dia a dia do Congresso" e que os protestos não mudam a dinâmica entre Executivo e Legislativo.
Questionado se o governo não viu as manifestações como um indício de que a aprovação da CPMF pode não ser possível, o ministro afirmou ter "confiança" de que o imposto será aprovado e que o Palácio do Planalto "sabe que há oposição". "Não muda nada", declarou.
A presidente falou várias vezes em "parceria" com o Congresso para ajudar o país superar a crise e disse que era preciso "mirar no futuro" e "não no período do meu governo".

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