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MST critica máfia da merenda mas defende agricultura familiar

PAULA REVERBEL SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) defendeu nesta terça-feira (2) os programas do governo paulista relacionados à agricultura familiar e afirmou que a máfia da merenda deve ser investigada e p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2016, 17:09:29 Editado em 27.04.2020, 19:53:15
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PAULA REVERBEL
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) defendeu nesta terça-feira (2) os programas do governo paulista relacionados à agricultura familiar e afirmou que a máfia da merenda deve ser investigada e punida.
"A denúncia e as acusações têm que ser no intuito de pegar os atravessadores que se utilizam desse programa para a corrupção, e não [no intuito de] acabar com o programa", disse João Paulo Rodrigues, um dos dirigentes da coordenação do MST em entrevista coletiva. "O programa constituído em São Paulo é um bom programa", acrescentou. O líder do MST, João Pedro Stédile, também participou.
O Ministério Público investiga desvio de dinheiro público destinado a merendas escolares. De acordo com as investigações, cooperativas que atuam com agricultura familiar superfaturavam itens da merenda fornecidos em contratos com o Estado de São Paulo, governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
"Nós estamos muito tranquilos por que não são obviamente cooperativas ligadas ao MST, mas nós temos que publicamente defender o programa", afirmou o dirigente do MST.
João Paulo também criticou a gestão tucana no Estado de São Paulo, afirmando que ela se vale de "todas as formas possíveis de fazer algum tipo de arrecadação financeira de corrupção". De acordo com o líder do MST, essa postura "é da natureza do tucanato".
"É no metrô de São Paulo, foi assim em todos os problemas de privatização, foi assim em todos os outros programas públicos de São Paulo e na merenda escolar não é diferente", disse.
Ele também pediu que o Ministério Público de São Paulo apure o envolvimento do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB). Capez é citado por um delator como uma das autoridades que recebia propina desviada do esquema. Ele nega.

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