MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Juiz Sergio Moro prorroga prisão de advogado suspeito de destruir provas

JULIANA COISSI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O juiz Sergio Moro, que conduz os processos de primeira instância da Operação Lava Jato, decidiu nesta segunda-feira (1º) prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária de Ademir Auada. Advogado da Mossack Fo

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2016, 20:32:10 Editado em 27.04.2020, 19:53:16
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

JULIANA COISSI
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O juiz Sergio Moro, que conduz os processos de primeira instância da Operação Lava Jato, decidiu nesta segunda-feira (1º) prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária de Ademir Auada. Advogado da Mossack Fonseca, empresa internacional investigada na operação, ele é suspeito de destruir provas.
Auada foi preso na quinta-feira (28), um dia depois da deflagração da Operação Triplo X, da Lava Jato, que investiga se a empresa criava offshores de fachada no exterior para facilitar o pagamento de propinas a partir de contratos de empresas com estatais, entre elas a Petrobras.
O advogado figura como procurador da offshore Murray Holdings, criada pela Mossack, que aparece como proprietária de um apartamento no edifício Solaris, alvo de investigação, onde também o ex-presidente Lula teria um tríplex, em Guarujá (SP).
Em um telefonema grampeado, a filha de Auada informava o pai que estava "picando os papéis", o que a Polícia Federal considera um forte indicativo de destruição de provas.
Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Brito, respectivamente sócio e funcionária da Mossack Fonseca, foram soltos neste domingo (31).
O juiz Moro, porém, decidiu manter Auada preso. Em seu despacho, afirma que há provas "da prática por ele de fraudes, servindo aparentemente de pessoa interposta na obtenção de off-shores e ocultação de patrimônio" na Mossack.
Moro relembra o episódio do grampo telefônico, no qual Auada teria sido "surpreendido na atividade de picotar documentos", e diz concordar com o pedido da Polícia Federal, de que necessita de mais tempo para analisar os documentos apreendidos na casa do suspeito.
Também foi mantida presa outra investigada nessa etapa, a publicitária Nelci Warken. Ela é suspeita de usar a estrutura de uma offshore para ocultar patrimônio em favor de Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. A defesa de Warken nega.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Auada.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Juiz Sergio Moro prorroga prisão de advogado suspeito de destruir provas"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!