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Homem suspeito de destruir provas na Lava Jato é preso ao voltar do Panamá

GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal prendeu nesta quinta (28) Ademir Auada quando ele desembarcava no aeroporto internacional de Guarulhos, retornando de uma viagem ao Panamá. Considerado foragido desde a def

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.01.2016, 17:43:21 Editado em 27.04.2020, 19:53:21
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GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal prendeu nesta quinta (28) Ademir Auada quando ele desembarcava no aeroporto internacional de Guarulhos, retornando de uma viagem ao Panamá.
Considerado foragido desde a deflagração da fase Triplo X da Operação Lava Jato, ele foi transferido para Curitiba, de acordo com a superintendência da PF no Paraná.
Auada figura como procurador da offshore Murray Holdings, que aparece como proprietária de um apartamento no edifício Solaris, o mesmo em que o ex-presidente Lula teria um triplex no Guarujá (SP).
Num grampo telefônico revelado pelo site "O Antagonista" na quarta (27), a filha de Auada informava a ele que estava "picando os papéis" -o que a a Polícia Federal interpretou como um forte indício de destruição de provas relacionados a um esquema de corrupção e ocultação de patrimônio.
A publicitária Nelci Warken, também presa, afirma ser dona da Murray Holdings e que usou a empresa para adquirir um dos imóveis no Solaris. A PF suspeita que a offshore servia de estrutura para ocultar patrimônio da família do tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto, preso no ano passado na Lava Jato.
O Solaris foi um empreendimento iniciado pela Bancoop (Cooperativa do Sindicato dos Bancários), entidade controlada por petistas e que deixou de entregar mais de 3.000 imóveis para mutuários. Com a crise na cooperativa, o negócio foi incorporado pela OAS, uma das empreiteiras investigadas sob suspeita de fraudar contratos e desviar recursos da Petrobras.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Auada. O advogado Alexandre Crepaldi, que defende Nelci Warken, nega que ela seja "laranja" de Vaccari ou da construtora OAS.

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