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Dilma se nega a comentar se fase da Lava Jato se aproxima de Lula

ISABEL FLECK, ENVIADA ESPECIAL QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) - A presidente Dilma Rousseff se recusou a responder diretamente se a última fase da Lava Jato, deflagrada nesta quarta (27), se aproxima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que sã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2016, 15:35:09 Editado em 27.04.2020, 19:53:23
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ISABEL FLECK, ENVIADA ESPECIAL
QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) - A presidente Dilma Rousseff se recusou a responder diretamente se a última fase da Lava Jato, deflagrada nesta quarta (27), se aproxima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que são levantadas "acusações e insinuações" contra o petista.
"Eu me recuso a responder perguntas desse tipo porque se levantam acusações, se levantam insinuações e não me diz por que, como, quando, onde, e a troco do que", disse a presidente, ao deixar a IV Cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), em Mitad del Mundo, nos arredores de Quito.
"Se alguém falasse a respeito de qualquer um de nós aqui: 'a nova fase da Lava Jato levanta suspeita sobre você', e você não soubesse sobre o que é a suspeita, como é a suspeita e de onde vem a suspeita, você não acharia extremamente incorreto do ponto de vista do respeito?", completou, visivelmente irritada.
A 22ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quarta e intitulada "Triplo X", apura suspeitas de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Procuradores da operação afirmaram que todos os apartamentos do condomínio Solaris, em Guarujá (SP), são alvo da Lava Jato na investigação de um esquema de offshores criadas para enviar ao exterior dinheiro desviado da Petrobras.
No condomínio, que começou a ser construído pela Bancoop e depois foi assumido pela OAS, havia reservado um triplex para a família de Lula, que depois acabou desistindo do negócio.
Dilma disse que "houve um grande avanço no mundo civilizado" e que hoje "o ônus da prova é de quem acusa".
"Acho que foi a partir da Revolução Francesa [1789-1799], se não me engano, foi com o Napoleão [1804-1814 e 1815], que (...), ao contrário do mundo medieval, o ônus da prova passa a ser de quem acusa. Daí por isso o inquérito, daí por isso toda a investigação", afirmou.
Questionada se a Lava Jato afeta a economia do país, a presidente respondeu apenas: "O FMI [Fundo Monetário Internacional] acha. Eu acho que vcs devem perguntar ao FMI."
Dilma deixou a sede da Unasul antes mesmo de realizar seu discurso na plenária, prevista para a tarde.

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