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Russomanno exonera dois assessores parlamentares que atuavam em ONG

REYNALDO TUROLLO JR. E CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal e apresentador de TV Celso Russomanno (PRB-SP) exonerou no final do ano passado dois secretários parlamentares vinculados a seu gabinete na Câmara que atuavam, de fato, e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2016, 17:23:27 Editado em 27.04.2020, 19:53:43
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REYNALDO TUROLLO JR. E CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal e apresentador de TV Celso Russomanno (PRB-SP) exonerou no final do ano passado dois secretários parlamentares vinculados a seu gabinete na Câmara que atuavam, de fato, em sua ONG em São Paulo. O caso havia sido revelado pela Folha de S.Paulo em novembro.
Foram exonerados Denis Uehara, advogado que dava orientação jurídica a consumidores no Inadec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor), e Marinalva Martins, que trabalhava como faxineira na ONG. Ambos eram nomeados secretários parlamentares de Russomanno e haviam sido citados na reportagem -Uehara foi o advogado que atendeu a Folha de S.Paulo, em visita ao Inadec, em novembro.
A assessoria do deputado afirmou que ele não vai se manifestar sobre os motivos das exonerações.
O Inadec é uma entidade privada, fundada por Russomanno em 1995, no Ipiranga (zona sul de São Paulo). Segundo seu estatuto, é uma ONG sem fins lucrativos. O deputado nega irregularidades nas nomeações e afirma que no mesmo endereço do Inadec funciona seu escritório político em São Paulo. Esses servidores da Câmara, diz, atuavam com atividades ligadas a seu mandato parlamentar, e não para a ONG.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Russomanno tem 34% das intenções de voto e está na liderança da disputa, de acordo com a mais recente pesquisa Datafolha.
CONDENAÇÃO
Em 2014, período em que estava sem mandato parlamentar, Russomanno foi condenado pela Justiça Federal do Distrito Federal, em primeira instância, por peculato. Ele foi acusado de utilizar uma funcionária de seu gabinete, paga pela Câmara, para trabalhar em sua empresa de produção de vídeo, entre 1997 e 2001. O político negou a acusação e recorreu.
Já em 2015, ao assumir o atual mandato de deputado, o recurso subiu para o STF (Supremo Tribunal Federal), devido ao foro privilegiado do parlamentar. Se a corte mantiver a condenação, Russomanno poderá ser considerado ficha-suja e, portanto, inelegível. O presidente do PRB, Marcos Pereira, afirmou que está certo de que o deputado é inocente.

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