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Gabrielli nega participação em esquema

CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli negou, nesta sexta-feira (8), que tenha participado de esquema de desvio de recursos da estatal em benefício das campanhas do hoje ministro Jaques Wagner (Casa C

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.01.2016, 19:31:01 Editado em 27.04.2020, 19:53:47
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CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli negou, nesta sexta-feira (8), que tenha participado de esquema de desvio de recursos da estatal em benefício das campanhas do hoje ministro Jaques Wagner (Casa Civil) ao governo da Bahia.
Para provar seu distanciamento da administração pública e da política, Gabrielli disse estar, neste momento, no "glorioso Pelourinho", em Salvador.
"Sou um cidadão aposentado da universidade. Tenho quatro anos fora da Petrobras. Estou no glorioso Pelourinho, vivendo as energias dos orixás baianos e não tenho como escapar das acusações", queixou-se.
Ao responder se seria necessário apelar por maior proteção divina, Gabrielli disse: "Estou protegido pelos orixás. Certamente já estou protegido".
Gabrielli disse, porém, que a ausência de provas contra ele não se deve aos orixás. Mas à sua inocência: "Não tem nada que chegue a mim. Não tem nada contra mim. Só tem disse-me-disse".
Em sua delação, o ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró disse que "houve um grande aporte de recursos para o candidato Jaques Wagner, dirigido por Gabrielli".
Wagner foi eleito ao governo da Bahia em 2006 e reeleito em 2010.
Gabrielli havia decidido transferir para a Bahia o setor financeiro da estatal e, para isso, foi construído um prédio em Salvador, de acordo com o relato de Cerveró.
"Foi construído o prédio para a área financeira da Petrobras, onde também houve propina para a eleição", diz Cerveró no depoimento feito à Procuradoria antes de fechar seu acordo de delação.
O prédio foi erguido em contrato de locação firmado em 2010 entre a Petrobras e o Petros, o fundo de pensão dos funcionários da estatal.
Gabrielli alega que a eleição de Wagner foi anterior à transferência. Ele afirma ainda que essa operação "nunca foi de responsabilidade do presidente da Petrobras". Segundo ele, a denúncia "é incoerente do ponto de vista da lógica". "É juntar informações disparatadas para tentar construir um discurso absolutamente fantasioso", reagiu.

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