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Oposição defende investigação sobre mensagens de ministro e empreiteiro

DÉBORA ÁLVARES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Líderes da oposição na Câmara defenderam nesta quinta (7) a investigação das trocas de mensagens entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o ex-presidente e sócio da OAS Léo Pinheiro, em que tratam supost

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2016, 18:54:39 Editado em 27.04.2020, 19:53:48
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DÉBORA ÁLVARES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Líderes da oposição na Câmara defenderam nesta quinta (7) a investigação das trocas de mensagens entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o ex-presidente e sócio da OAS Léo Pinheiro, em que tratam supostamente de doações para a campanha do PT em Salvador em 2012. Wagner governava a Bahia à época.
O líder do PPS na Casa, Rubens Bueno (PR), manifestou a intenção de ingressar, já nesta sexta (8), com uma representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitando a abertura de inquérito contra Jaques Wagner. O deputado fala em "balcão de negócios do PT" ao se referir à Casa Civil.
"A ligação dele com o ex-presidente da OAS levanta muitas dúvidas especialmente pelo notório envolvimento de Léo Pinheiro em todo esse escândalo denunciado pela Lava Jato. O STF precisa investigar o ministro Jaques Wagner até mesmo para saber até onde foi o seu envolvimento na roubalheira aos cofres públicos patrocinada pelo PT. É isso que queremos descobrir", afirmou Bueno.
De forma menos incisiva, mas também em defesa do aprofundamento das investigações, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), afirmou que é necessário que a Câmara solicite detalhes do inquérito em curso na PGR.
As informações foram publicadas na edição desta quinta do jornal "O Estado de S. Paulo". As mensagens foram descobertas no celular do empreiteiro, já condenado a 16 anos de prisão pela Operação Lava Jato.
A operação ocorreu no segundo turno da eleição, quando o petista Nelson Pellegrino enfrentava ACM Neto (DEM) -que saiu vitorioso- na disputa pela capital baiana. O terceiro colocado, Mário Kertész, havia deixado o PMDB para aderir ao candidato petista enquanto o seu partido apoiava o candidato do DEM.
No Twitter, Jaques Wagner disse estar "absolutamente tranquilo" quanto à sua atividade política. "Minha atuação sempre foi marcada pela defesa dos interesses da Bahia e do Brasil".

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