MÁRCIO FALCÃO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nesta terça-feira (15) prisão domiciliar ao empresário Adir Assad, considerado um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras.
Ele já foi condenado por lavagem de dinheiro e associação criminosa a 9 anos e 10 meses de reclusão. Segundo o Ministério Público Federal, Assad mantinha empresas laranjas e as usava para lavar dinheiro do esquema.
A decisão foi tomada pela segunda turma do Supremo, por 4 votos a 1. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Teori Zavaski, determinando que ele irá para prisão domiciliar, além da adoção de medidas alternativas, como uso de tornozeleira eletrônica, entrega de passaporte e afastamento de suas empresas. A ministra Cármen Lúcia foi o único voto contrário.
Os ministros consideraram que não há elementos que justifiquem a prisão preventiva porque ele já foi condenado. Assad só pode ser preso pela pena de 9 anos quando tiver o trânsito em julgado, ou seja, quando não houver mais chances de recursos.
De acordo com a denúncia, entre 2009 e 2012, ele usou diversas empresas de fachada para intermediar pagamento de R$ 40 milhões desviados da Petrobras para o ex-diretor Renato Duque e para o gerente Pedro Barusco. Assad estava preso desde março em Curitiba.
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 17:21:02 Editado em 27.04.2020, 19:54:16
Siga o TNOnline no Google NewsContinua após publicidade
continua após publicidade
Deixe seu comentário sobre: "STF concede prisão domiciliar a empresário investigado na Lava Jato"