SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de mais de dois meses do protocolo da representação e após sete adiamentos, o Conselho de Ética conseguiu aprovar nesta terça-feira (15) parecer preliminar que dá sequência ao processo de cassação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A superação dessa fase inicial -onde se diz apenas se há indícios mínimos para o prosseguimento do processo- se deu por 11 votos a 9.
Mas a decisão tem grande chance de ser anulada pela própria presidência da Câmara, comandada por Cunha. Aliados do peemedebista recorreram da decisão do Conselho que impediu um novo pedido de vista que provocaria o oitavo adiamento e jogaria a votação para 2016. Esse recurso será analisado pela presidência da Casa.
Apesar da busca e apreensão feita pela Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República na casa do peemedebista na manhã desta terça, a tropa de choque de Cunha foi a primeira a chegar à sala onde é realizada a sessão.
O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, disse mais cedo que nada mudaria na estratégia da defesa no Conselho devido à ação da PF e do Ministério Público. Aliados comentaram a ação policial afirmando que isso é um indicativo de que a Procuradoria-Geral não tem provas para incriminar Cunha.
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 12:53:12 Editado em 27.04.2020, 19:54:16
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