RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Conselho de Ética deu início às 9h37 desta terça-feira (15) à oitava tentativa de decidir se dá ou não continuidade ao processo de cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Apesar da busca e apreensão feita pela Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República na casa do peemedebista na manhã desta terça, a tropa de choque de Cunha foi a primeira a chegar à sala onde é realizada a sessão.
O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, disse que nada muda na estratégia da defesa no Conselho devido à ação da PF e do Ministério Público. Aliados comentaram a ação policial afirmando que isso é um indicativo de que a Procuradoria-Geral não tem provas para incriminar Cunha.
Nas sete sessões anteriores, a votação foi adiada devido a manobras de aliados de Cunha. Eles vão tentar fazer isso novamente nesta terça, já que pretendem levar o processo novamente à estaca zero devido à substituição do relator: saiu Fausto Pinato (PRB-SP) e entrou Marcos Rogério (PDT-RO).
A destituição de Pinato foi decidida pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), aliado de Cunha, sob o argumento de que ele estava impedido de exercer a função porque o seu partido, o PRB, apoio a eleição de Cunha para a presidência da Câmara.
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 10:24:35 Editado em 27.04.2020, 19:54:17
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