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Especialistas em direito apontam 'capricho' de Cunha em decisão

FLÁVIA FOREQUE E MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ao lado dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça), especialistas em direito apontaram nesta segunda-feira (7) "capricho" de Cunha em tomar a decisã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2015, 15:45:33 Editado em 27.04.2020, 19:54:28
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FLÁVIA FOREQUE E MARINA DIAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ao lado dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça), especialistas em direito apontaram nesta segunda-feira (7) "capricho" de Cunha em tomar a decisão de acatar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e chamaram o gesto de um "fato forjado irresponsavelmente".
Os ministros também fizeram críticas diretas ao processo. Para Adams, "quer-se, de forma artificiosa, criminalizar a conduta da presidente".
"Pensar que hoje, fora da Constituição e da lei, se vai conseguir pacificar o país e encontrar saídas para quaisquer das crises que vivemos é um erro grosseiro, um equívoco que não podemos concordar", disse Cardozo.
"O que estamos a discutir: um capricho de uma autoridade da República que, por ter sido contrariado pelo partido da presidente, resolver receber a representação e com isso colocar todas as instituições da República e a sociedade civil submetidas a seus caprichos", disse Luiz Moreira, conselheiro nacional do Ministério Público.
"Como alguém pode acusar outro sobre uma incorreção ou sobre qualquer falha de ilegalidade se ainda não houve julgamento? Lamentavelmente induziu-se a sociedade brasileira a achar que o julgamento do TCU [Tribunal de Contas da União] era algo definitivo", disse Heleno Torres, professor de direito na USP.
Também participaram do encontro os professores da USP Dalmo Dallari (direito) e Gilberto Bercovici (direito econômico e economia política), entre outros.
Segundo Adams, os pareceres elaborados pelos especialistas serão encaminhados "às instâncias devidas".
O ministro da Justiça afirmou que a atuação do Palácio do Planalto tem como foco os congressistas. "O governo está concentrado em apresentar suas razões ao Congresso Nacional. Isso não impede [ações na Justiça de] parlamentares, partidos".

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