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Ex-deputado suspeito de ligação com o PCC rejeita comparação com Delcídio

CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Investigado sob acusação de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o ex-deputado Luiz Moura disse, nesta sexta-feira (27), que se recusa a ser comparado ao líder do governo no Sena

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.11.2015, 17:15:59 Editado em 27.04.2020, 19:54:43
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CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Investigado sob acusação de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o ex-deputado Luiz Moura disse, nesta sexta-feira (27), que se recusa a ser comparado ao líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS).
Delcídio foi preso nesta quarta (25) acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato.
Moura reagiu indignado à comparação feita na véspera pelo presidente do PT de São Paulo, o ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza. Ao justificar por que defendia a expulsão de Delcídio, Emídio disse que o caso do senador deveria ser conduzido "como em São Paulo, quando teve envolvimento de um deputado com o crime organizado".
"Fui a favor [da expulsão] quando houve casos semelhantes como foi o de Luiz Moura", disse Emídio.
Acusado de envolvimento com PPC, Moura rebateu.
"Essa comparação é ridícula. Não me envolvi com corrupção. Não saí algemado pela Polícia Federal. O Vaccari [João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Lava Jato] é bandido e continua no PT", afirmou.
Moura também atacou Emídio, dizendo que não foi expulso, mas pediu desfiliação. O ex-deputado pediu a desfiliação em meio a um processo aberto dentro do PT para analisar sua expulsão.
"O Emídio deixou a prefeitura de Osasco cheio de processo nas costas. Mas é poupado por ser presidente estadual do PT", criticou.
Em 2014, a Folha de S.Paulo revelou que, em março daquele ano, Luiz Moura participara de uma reunião em que estavam presentes ao menos 13 integrantes do PCC.
Ainda segundo informações obtidas com a cúpula da polícia, entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos.
Investigado, Mouro se diz vítima de injustiça.

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