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Deputados ausentes do PT e do PMDB garantiriam votação de vetos

DÉBORA ÁLVARES E RANIER BRAGON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A presença de todos os deputados do PT e do PMDB que faltaram à sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (7) garantiria ao governo o quórum necessário para iniciar a votação dos vetos da p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 16:13:42 Editado em 27.04.2020, 19:56:01
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DÉBORA ÁLVARES E RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A presença de todos os deputados do PT e do PMDB que faltaram à sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (7) garantiria ao governo o quórum necessário para iniciar a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos da chamada pauta-bomba.
Pelo segundo dia consecutivo, a base governista da Câmara contribuiu para esvaziar a sessão -era necessária a presença de 257 deputados, mas apenas 223 registraram presença, faltando 34 deputados para ser possível começar a deliberar.
Do lado do Senado, cujo ambiente é mais amigável ao Palácio do Planalto, 68 senadores compareceram.
Do partido da presidente Dilma Rousseff, o PT, só faltaram sete parlamentares. As ausências são justificadas por correligionários com compromissos nos Estados ou doenças.
Já o PMDB, maior partido da base aliada, mesmo após ser contemplado com sete ministérios na reforma ministerial, continuou com ampla ausência. A bancada -sem considerar o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não é obrigado a votar- tem 65 deputados, mas só 37 registraram presença na sessão desta quarta, dois a mais de na terça.
O líder da sigla na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que alegou problemas de "logística" e "deslocamentos" para as ausências na sessão de terça, disse nesta quarta que o partido fez sua parte para assegurar o quórum e garantir a votação dos vetos presidenciais.
Outros partidos governistas de tamanho médio, como PP, PSD, PR e PTB também contribuíram para o esvaziamento da sessão. Juntos, registraram a ausência de 87 deputados. Os próprios líderes das bancadas não estiveram presentes: Eduardo da Fonte (PP), Rogério Rosso (PSD), Mauricio Quintella (PR) e Jovair Arantes (PTB).
O movimento foi formado para mostrar à presidente Dilma que ela errou ao priorizar Picciani como interlocutor do governo na reforma ministerial.
Não surtiu efeito a articulação do Palácio do Planalto, que após a derrota de terça, ligou para vários líderes governistas para pedir atuação juntos às bases para assegurar o quórum.
Enquanto palacianos e líderes do governo no Congresso tentavam atuar em favor da sessão de vetos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), articulava com aliados da oposição o esvaziamento da oposição, o que deu resultado.
Do PSDB, nenhum deputado registrou presença. O DEM, que tem uma bancada de 21 parlamentares, só teve quatro presenças confirmadas no painel.
Desse lado, a pressão é pela votação, no Senado, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que retoma o financiamento privado de campanha, proibida pelo STF em meados de setembro.

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