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Sessão do Congresso só será marcada quando for 'prudente', diz Renan

MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após a nova tentativa frustrada de se realizar a sessão conjunta do Congresso para analisar vetos presidenciais, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que uma nova sessão só dev

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 15:28:53 Editado em 27.04.2020, 19:56:01
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MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após a nova tentativa frustrada de se realizar a sessão conjunta do Congresso para analisar vetos presidenciais, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que uma nova sessão só deverá ser marcada quando for "prudente e recomendável convocar o Congresso" e disse que ainda "não há decisão sobre o que fazer".
"Cabe ao presidente do Congresso convocar o Congresso. Do ponto de vista do Senado, tivemos quórum mais uma vez. Do ponto de vista da Câmara, não. Então, vamos avaliar quando é prudente, recomendável, convocar [nova sessão]. Não tenho ainda uma decisão. Vou examinar, fazer essa avaliação", disse. Segundo senadores próximos, Renan considerou que, por ser o presidente do Congresso, a não realização das sessões também gerou um desgaste pessoal para ele.
Foi a terceira vez em menos de uma semana que o governo não conseguiu reunir quórum para iniciar a votação dos vetos. A sessão conjunta marcada para esta quarta-feira (7) precisaria de ao menos 257 deputados.
A votação dos vetos era considerada pelo Palácio do Planalto como a primeira prova de fidelidade da base após a última reforma ministerial, que cedeu sete ministérios ao maior partido da base aliada, o PMDB, e contemplou outros, como o PDT.
No entanto, líderes de partidos da base aliada que não se sentiram contemplados com a reforma ministerial se rebelaram para esvaziar a sessão. Os líderes do PSD, Rogério Rosso (DF), do PR, Maurício Quintela Lessa (AL), do PP, Eduardo da Fonte (PE), do PTB, Jovair Arantes (GO), e do Pros, Domingos Neto (CE) não registraram presença.
O movimento também foi formado para mostrar à presidente Dilma Rousseff que ela errou ao priorizar o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), como interlocutor do governo nas negociações da reforma política. Os líderes rebelados queriam ter ampliado seus espaços na Esplanada.
Diante das seguidas derrotas, líderes da base avaliam que o resultado evidencia que o governo não conseguiu reconstruir o espaço de diálogo com a Câmara e perdeu completamente o comando da sua base aliada.

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