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Principais correntes do PT apoiam documento crítico ao ajuste fiscal

CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O documento com críticas ao ajuste fiscal do governo que será lançado nesta segunda-feira (28) pela Fundação Perseu Abramo, mantida pela PT, tem a simpatia de uma das principais correntes internas do partido, a M

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.09.2015, 14:30:45 Editado em 27.04.2020, 19:56:15
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CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O documento com críticas ao ajuste fiscal do governo que será lançado nesta segunda-feira (28) pela Fundação Perseu Abramo, mantida pela PT, tem a simpatia de uma das principais correntes internas do partido, a Mensagem.
A tendência é a mais próxima da presidente Dilma Rousseff. Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) também são ligados à corrente.
Integrante da tendência, o ex-governador gaúcho Tarso Genro participará do lançamento do documento em São Paulo.
"Vou ao lançamento do documento, que contempla várias posições minhas, que tenho enunciado sobre a crise", afirmou Tarso.
O texto do convite propõe "mudanças imediatas dos rumos da política econômica". O documento foi dividido em dois volumes. O primeiro deles traz o título "Mudar para sair da crise, alternativas para o Brasil voltar a crescer". Já o segundo volume -"o Brasil que queremos"- oferece sugestões de longo prazo.
O texto, cujos principais pontos foram antecipados pela Folha de S.Paulo nesta segunda, diz que as iniciativas do governo estão jogando o país em uma recessão e que elas interessam a banqueiros e a fundos de investimento.
"A lógica que preside a condução do ajuste é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento. Eles querem capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, privatizar bens públicos, apropriar-se da receita pública, baratear o custo da força de trabalho e fazer regredir o sistema de proteção social", afirma o documento.
ENTIDADES
Um dos principais colaboradores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o economista Márcio Porchmann, que presidiu o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) até 2012, comanda a Fundação Perseu Abramo.
Outras entidades participam do movimento, entre elas, o Centro Internacional Celso Furtado, que tem o ex-senador Saturnino Braga (PT-RJ) na presidência.
Outra signatária do documento, a Plataforma Política Social reúne petistas e simpatizantes. O ex-secretário do Tesouro Arno Augustin, o ex-porta-voz da Presidência da República André Singer e o senador Paulo Paim (PT-RS) estão na lista de seus integrantes, além do secretário municipal de Desenvolvimento de São Paulo, Arthur Henrique, que é amigo do ex-presidente Lula.
O documento, segundo a fundação, é também uma iniciativa das organização Brasil Debate, Fórum 21, Le Monde Diplomatique Brasil e Rede Desenvolvimentista.
Segundo a apresentação do documento, "muitos temas relevantes não foram contemplados e outros não puderam ser aprofundados. Trata-se, portanto, de um documento em construção".

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