MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (31), a proposta de Orçamento da União de 2016 com a previsão de deficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
A peça foi apresentada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).
"O Congresso, discutindo com a sociedade, vai tentar equilibrar até o final do ano, quando votamos o Orçamento", afirmou o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que irá relatar a proposta no Congresso.
Questionado como os parlamentares poderiam fazer "uma mágica" para equilibrar o Orçamento, o deputado afirmou apenas que a única maneira seria "aumentar receita e cortar despesas". "São as únicas soluções", disse.
O governo decidiu neste domingo (30) enviar o Orçamento com deficit após desistir de recriar a CPMF, o chamado imposto do cheque.
Sem os recursos do tributo, o governo optou por enviar um "orçamento realista e transparente", sem receitas garantidas e que poderiam não vingar.
A decisão foi informada pela própria presidente Dilma Rousseff no domingo à noite a líderes aliados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Segundo a reportagem apurou, para evitar reações negativas do mercado, o governo vai anunciar que deve enviar ainda neste ano propostas de reformas estruturantes, como na Previdência Social, para melhorar as contas públicas.
SITUAÇÃO SOBRENATURAL?
Mulher procura exorcista para ajudar filha su...
