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Na CPI da Petrobras, Otávio Azevedo e Jorge Zelada também ficam calados

AGUIRRE TALENTO, ENVIADO ESPECIAL CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada ficaram em silêncio e não responderam a perguntas da CPI d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2015, 12:54:38 Editado em 27.04.2020, 19:57:02
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AGUIRRE TALENTO, ENVIADO ESPECIAL
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada ficaram em silêncio e não responderam a perguntas da CPI da Petrobras em sessão nesta segunda-feira (31), em Curitiba.
Os parlamentares farão três dias de sessões na capital paranaense para ouvir os presos na Operação Lava Jato. Todos os depoentes ouvidos na manhã desta segunda (31), porém, haviam permanecido em silêncio.
O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu e o empresário João Antônio Bernardi Filho também ficaram em silêncio.
Todos atualmente estão presos em Curitiba sob suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras.
Otávio Azevedo foi questionado sobre as acusações de integrar o cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras e suas relações com o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, acusado de ser o operador do PMDB no esquema de corrupção. Negou-se, porém, a dar qualquer resposta.
"Eu permanecerei em silêncio por recomendação dos meus advogados", declarou.
O executivo da Andrade Gutierrez foi preso em junho, junto a Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira que leva seu sobrenome. Odebrecht será ouvido pela CPI na terça-feira (1º).
Já Zelada foi preso em julho, sob acusação de esconder dinheiro em Mônaco. Questionado pela comissão, ele não comentou sobre os recursos em Mônaco nem sobre outros assuntos, como sua carreira na Petrobras.
"Eu vou permanecer em silêncio", disse.
RAPIDEZ
Com o silêncio dos depoentes, deputados acordaram que seriam rápidos nas perguntas e que não fariam todos os questionamentos que tinham preparado. Por isso, os depoimentos duraram menos de meia hora cada. Ao fim, eram dispensados pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB).
O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da CPI, comentou que já havia uma perspectiva real de que os depoentes permanecessem em silêncio, mas que isso não impediria a comissão de ir até Curitiba tentar ouvi-los.

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